A destinação do lixo produzido na Região Metropolitana de Belém (RMB) e destinado ao aterro sanitário de Marituba, município que também faz parte do núcleo urbano da capital paraense, é tema de audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). A pauta foi proposta pela deputada Marinor Brito (Psol).
A audiência tem como objetivo debater as consequências provocadas pelas irregularidades do aterro sanitário instalado no município de Marituba e cobrar soluções para o problema.
Participam da audiência, representantes de movimentos sociais e moradores de Marituba, Ananindeua e Belém.
Hélio Oliveira, membro da coordenação do “Fórum Permanente Fora Lixão de Marituba” explica que a proposta é criar um grupo de trabalho que possa apresentar propostas sobre a problemática do lixão e a crise com o fechamento do empreendimento.
“Foram constatadas uma série de irregularidades no lixão. A empresa aponta que a última célula que recebe os resíduos de Belém, Ananindeua e Marituba chegará ao final de sua vida útil em maio de 2019, ficando a impossibilidade de receber lixo, mas nós, de Marituba, continuamos sofrendo com as consequências pelas irresponsabilidades das Prefeituras e do governo Simão Jatene, que deu as licenças e não fiscalizou a empresa”, destaca Hélio.
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O membro da coordenação do fórum pede providências e uma solução das prefeituras municipais. “Hoje sofremos com o odor, com doenças e temos medo que aquelas lagoas se rompem. Nossa preocupação é onde o lixo será jogado a partir de maio. Queremos uma solução, que pensem em uma alternativa para a destinação do lixo, não aceitaremos mais nada em Marituba”, garante.
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(DOL)
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