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PARÁ

Animais do Goeldi precisam de cuidados especiais durante o inverno

A população paraense não é a única a sofrer com problemas de saúde comuns durante o período chuvoso nessa época do ano. Os mais de 1.500 animais, divididos em 80 espécies, que vivem em viveiros, soltos ou visitam periodicamente o Museu Paraense Emílio Goe

A população paraense não é a única a sofrer com problemas de saúde comuns durante o período chuvoso nessa época do ano. Os mais de 1.500 animais, divididos em 80 espécies, que vivem em viveiros, soltos ou visitam periodicamente o Museu Paraense Emílio Goeldi, também precisam de cuidados especiais para conseguir passar pelo chamado inverso amazônico.

O veterinário Messias Costa, chefe do setor de Fauna do Parque Zoobotânico, explica que alguns aspectos são levados em conta para traçar os cuidados com esses animais. “Na natureza eles têm uma imunidade alta, mas quando vivem em cativeiro, como aqui no parque, essa imunidade cai, inclusive por conta do estresse causado por essa mudança. Mas vale ressaltar que esse estresse não atinge aqueles nascidos em cativeiros”.Entre os animais que mais sofrem durante o período chuvoso estão os primatas e as preguiças. “Eles costumam ter problemas respiratórios, por isso recebem uma atenção especial, principalmente aqueles mais idosos. Aqui no parque temos macacos de 20 anos que precisam de mais atenção”,diz o veterinário.

Um dos principais cuidados está relacionado com a comida oferecida aos animais. “Fazemos uma suplementação alimentar, rica em vitamina A e C, voltada principalmente para prevenir doenças respiratórias”, comenta.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Além da alimentação reforçada distribuída pelo parque, algumas espécies, como primatas idosos, chegam a ser alimentados por meio de seringa para garantir a dose diária necessária de vitamina D.

Os cuidados também se estendem aos locais onde os animais passam a maior parte do tempo. Dentro das jaulas, que abrigam macacos e preguiças, por exemplo, são colocadas redes especialmente confeccionada para permitir um aquecimento melhor.

Já no caso dos animais soltos no parque, como as cotias, os cuidados são outros. “Eles também são alimentados, mas, como andam livremente, ocorre uma disputa maior por abrigo, por alimento e por espaço. O parque para eles funciona como uma pequena floresta no meio da cidade. Com isso, apenas os mais fortes sobrevivem e aqueles que morrem, quase sempre, é por causa de pneumonia, atestada por ocasião da necropsia”, detalha.

Os cuidados incluem a poda de árvores. “Fazemos esse trabalho para que os animais possam receber melhor os raios de sol”, diz.

Flora

O período chuvoso também requer maior atenção com a flora do parque. Para retardar a evaporação da água, durante o período com menos chuva, por exemplo, a equipe espalha folhas secas pelo solo. Já no caso das árvores, é feita uma análise caso a caso, ainda durante o período seco com o intuito de prevenir qualquer problema.

(Alexandra Cavalcanti/Diário do Pará)

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