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Moro rebate Maia e diz que, para alguns, combate ao crime pode ser adiado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rebateu na noite desta quarta-feira (20) as críticas disparadas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse esperar que o seu projeto anticrime "tramite regularmente e seja debatido e a

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rebateu na noite desta quarta-feira (20) as críticas disparadas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse esperar que o seu projeto anticrime "tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer."
"Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais. Essas questões sempre foram tratadas com respeito e cordialidade com o presidente da Câmara, e espero que o mesmo possa ocorrer com o projeto e com quem o propôs. Não por questões pessoais, mas por respeito ao cargo e ao amplo desejo do povo brasileiro de viver em um país menos corrupto e mais seguro", declarou o ex-juiz da Lava Jato, em um comunicado enviado pelo ministério da Justiça.
Nesta quarta, Maia desqualificou o chamado projeto anticrime apresentado por Moro, dizendo que o texto é um "copia e cola" de proposta sobre o mesmo tema que foi apresentada no passado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ao chegar à Câmara, Maia mostrou irritação com o ministro ao chamá-lo de "funcionário do presidente Jair Bolsonaro" e dizer que ele "está confundindo as bolas."
Incomodou Maia o fato de Moro ter dito na manhã desta quarta que seu projeto anticrime poderia tramitar ao mesmo tempo que a reforma Previdência na Câmara.
Moro deu as declarações na manhã desta quarta, ao participar do lançamento da frente parlamentar da Segurança Pública. O ministro fora questionado sobre a decisão de Maia de criar um grupo de trabalho para discutir a sua proposta em conjunto com outras que já tramitam na Câmara, o que, na prática, trava o avanço do projeto anticrime na Câmara por ao menos 90 dias.
Preocupa Maia e outros parlamentares que trabalham pela votação da reforma da Previdência que a proposição de Moro contamine o debate e se converta em um entrave para a aprovação das mudanças nas regras de pensões. A decisão de bloquear a tramitação do projeto anticrime, no entanto, contrariou o ministro da Justiça, que tem pedido celeridade na sua análise.
"Sobre as declarações do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esclareço que apresentei, em nome do governo do presidente Jair Bolsonaro, um projeto de lei inovador e amplo contra crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro. A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer", disse Moro na noite desta quarta.
(Folhapress)
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