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Homem forjou a própria morte em esquema de fraude no sistema previdenciário

Um homem foi preso pela Polícia Federal depois de ser descoberto praticando fraudes no sistema previdenciário para receber pensões. Para tanto, ele forjou a própria morte e de outras pessoas, incluindo parentes e pessoas desconhecidas, num esquema que mov

Um homem foi preso pela Polícia Federal depois de ser descoberto praticando fraudes no sistema previdenciário para receber pensões. Para tanto, ele forjou a própria morte e de outras pessoas, incluindo parentes e pessoas desconhecidas, num esquema que movimentou mais de R$ 1 milhão. O acusado foi pego durante a Operação Pseudocídio II, efetuada por policiais da Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários. De acordo com a delegada Milena Ramos, a prisão do acusado, que não teve o nome divulgado para não atrapalhar o andamento do caso, a detenção ocorreu após o cruzamento de informações oriundas desde a primeira fase da operação, onde foi constatado o envolvimento de integrantes da mesma família no esquema criminoso.

O acusado, que não teve o nome divulgado, foi preso durante a Operação Pseudocídio II. (Fotos: Mauro Ângelo)

“Esse caso de hoje (ontem) é uma segunda fase de uma operação ocorrida em 2017, onde foi preso o irmão do preso de hoje. Ele havia forjado a própria morte para conseguir pensão. Ao longo das investigações identificamos que outros membros da família estavam fazendo parte. Um deles foi o alvo de hoje (ontem)”, conta Milena. O estelionatário foi preso em casa. Em poder dele estavam vários documentos de identidade, com nomes e informações diferentes, que ele e os comparsas usavam para sacar os benefícios da Previdência. Para tanto, eram utilizados inclusive dados de pessoas já falecidas. Na primeira fase, o prejuízo foi ainda maior, estimado em mais de três milhões.

Após a prisão, o homem foi levado à sede da Polícia Federal, onde foi autuado por estelionato previdenciário, falsificação de documentos e associação criminosa, uma vez que as investigações apontam a possível participação de outras pessoas, incluindo agentes públicos que facilitavam a concessão e saque dos benefícios.

“Infelizmente nós temos uma fragilidade no sistema, no momento do requerimento dos benefícios. Não existe um sistema nacional que permita a você identificar uma falsificação de uma documentação no ato em que ele é feito. Muitas são bem feitas ou às vezes contam com a facilidade de servidores públicos. Por esse motivo as investigações continuam para ver até onde vai essa estrutura criminosa”, encerra a policial.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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