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PARÁ

Na Quarta-feira de Cinzas, 25 mil seguiram o Rabo do Peru

As principais ruas de Icoaraci, distrito de Belém, foram tomadas por milhares de foliões que se despediram do Carnaval 2019 no bloco “Rabo do Peru”. Tradicional por arrastar brincantes na Quarta-feira de Cinzas há 24 anos, a organização do evento estima q

As principais ruas de Icoaraci, distrito de Belém, foram tomadas por milhares de foliões que se despediram do Carnaval 2019 no bloco “Rabo do Peru”. Tradicional por arrastar brincantes na Quarta-feira de Cinzas há 24 anos, a organização do evento estima que 200 mil pessoas participaram este ano da folia. E nem mesmo a chuva que caiu durante a tarde de ontem (6), afastou os brincantes que vieram de diferentes bairros da Região Metropolitana de Belém.

Ao longo de quase 4 km de percurso, da travessa Soledade até o Trapiche, os brincantes foram agitados com muito axé, funk e tecnobrega. Foram pelo menos oito carretas de som puxando a multidão. Entre os foliões, tinha aqueles que apostaram no básico usando apenas acessórios como máscaras e colares ou adereços na cabeça como perucas e tiaras. Mas tiveram aqueles que capricharam na irreverência e superprodução usando fantasias das mais diversas, como noiva, enfermeira, anjo, diabo, chapeuzinho vermelho, malévola, morte, super-heróis, e, claro, de peru, em homenagem ao bloco.

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E é exatamente essa mistura de público que atrai o motorista Marco Antônio Nascimento, de 53 anos. “Participo há 10 anos com a minha esposa. São pessoas simples que saem das suas casas para se divertir. E essa é a graça da festa”, afirma o morador da Cidade Nova, em Ananindeua. Este ano, Marco se fantasiou de Batman Black Power e saiu na “comissão de frente” do bloco.

A comerciante Nazaré Souza, de 52 anos, moradora no bairro Tenoné, apostou numa simples tiara de diabinha para pular o carnaval com o marido, Roberto Santos. “Não tem jeito, quem vem uma vez quer vir sempre. Hoje estou de diabinha do Roberto”, sorrio e lascou um beijo no companheiro.

PERCURSO

Das janelas, varandas ou terraços, moradores da Vila Sorriso assistiam a multidão que agitou o distrito na quarta-feira de cinzas. “É o nosso carnaval. A gente sempre se reúne aqui em casa mesmo e faz a nossa bagunça. Sem dúvida é mais seguro e fica mais tranquilo. Mas, a gente gosta de ver o pessoal brincando também”, comenta Sebastião Oliveira, de 67 anos, comerciante.

Quem aguarda todos os anos pelo evento são os ambulantes. Cláudio Silva, de 34 anos, fatura vendendo bebidas durante o bloco. “É uma renda melhor que entra no orçamento. Sempre o começo do ano é apertado e essa festa ajuda lá em casa”, diz. Marco Antônio Soares, de 65 anos, atual presidente e fundador do bloco, diz que é uma alegria reunir a multidão nos 4 KMs de percurso da folia. “O bloco se tornou o único a desfilar na quarta-feira de cinzas. É uma festa maravilhosa. E para os 25 anos, o peru vai ser desmanchado, vamos mexer nele, utilizar a nova robótica que o povo merece”, adiantou.

HISTÓRIA - O bloco surgiu como uma brincadeira de 15 amigos da Associação Beneficente que saíram pelas ruas de Icoaraci na quarta – feira de cinzas, no ano de 1995. De lá pra cá, o bloco ganhou proporções e a cada ano atrai mais foliões. Durante o evento, a Polícia Militar reforçou o efetivo para garantir a segurança dos foliões, mas não confirmou o quantitativo de público.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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