Desfile das escolas do 2º grupo abre carnaval da capital

As escolas de samba do 2º grupo abriram, na noite de ontem (22), a programação oficial do carnaval deste ano. O desfile marcou o retorno da folia à Aldeia Amazônica. Mesmo com um público tímido na arquibancada, as agremiações brilharam com muita cor e criatividade na avenida.

A primeira escola a desfilar foi a Agremiação Coração Jurunense, que este ano homenageou o rei do carimbó, Pinduca. Com o samba-enredo mesclado com algumas das principais letras de músicas do cantor, a escola mostrou a trajetória de vida do artista. A comissão de frente trouxe paneiros e apanhadores de açaí, simbolizando a principal atividade econômica de Iagarapé-Miri, cidade de origem do cantor.

O músico participou do desfile em um carro alegórico e falou da emoção de ser homenageado pela primeira vez no carnaval paraense. “Não pensei que em 60 anos de carreira ainda ia viver uma emoção como essa”, comentou.

Segunda escola a entrar na avenida, a agremiação também do Jurunas, Império Jurunense, homenageou outro artista, o carnavalesco Jackson Santarém. O sambista santareno disse que o convite reconhece a sua trajetória em favor da cultura. “É um dia de festa, um momento incrível, mas também de reflexão. O carnaval de Belém não pode sobreviver do poder público”, criticou.

A Império Jurunense desfilou com 1.100 brincantes divididos em 10 alas. A primeira noite do carnaval 2019 teve ainda o desfile das escolas Grêmio Recreativo Os Colibris, Embaixadores Azulinos, Escola de Samba Habitat do Boto, Associação Carnavalesca Cacareco, Mocidade Unida do Bengui, Mocidade Botagoguense e Alegria, Alegria.

DESFILE: GRUPO ESPECIAL

A programação continua hoje com a apresentação das Escolas de Samba do Grupo Especial a partir das 19h. Veja ordem do desfile.

1º- Embaixada do Império Pedreirense
2º- A Grande Família
3º- Deixa Falar
4º- Bole-bole
5º- Rancho Não Posso
me Amofiná
6º- Piratas da Batucada
7º- Império de Samba
Quem São Eles
8º- Escola de Samba Matinha
9º - Associação Carnavalesca Xodó da Nega

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)