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Facção, tráfico, milícia e política: versões para morte de vereador são investigadas

Pelo menos quatro linhas estão sendo investigadas para a motivação que levou ao assassinato do vereador Deivite Wener Galvão, conhecido como Gordo do Aurá. A informação foi passada pelas autoridade de segurança pública, na tarde desta sexta-feira (22), du

Pelo menos quatro linhas estão sendo investigadas para a motivação que levou ao assassinato do vereador Deivite Wener Galvão, conhecido como Gordo do Aurá. A informação foi passada pelas autoridade de segurança pública, na tarde desta sexta-feira (22), durante coletiva de imprensa na sede da Delegacia-Geral em Belém.

Participaram da coletiva o delegado-geral Alberto Teixeira; o diretor de Polícia Especializada, delegado Sérvulo Cabral; delegado-geral adjunto, Dilermano Tavares; o diretor do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, delegado Samuelson Igaki; e o diretor de Polícia Metropolitana, e delegado Marco Antonio Duarte.

De acordo com o delegado geral, Alberto Teixeira, a polícia trabalha com várias linhas de investigação. “A polícia trabalha com todas as possibilidades e o nosso norte de investigação é a vida pregressa da vítima. Então nós temos conhecimento que se tratava de um vereador, de uma pessoa que recentemente já tinha sido presa por envolvimento por algum tipo de criminalidade, bem como no de 2013 já tinha sofrido um atentado de morte. Então todas essas circunstâncias da vida pregressa da vítima serão analisadas para nos dar qual seria a motivação e o interesse para ceifar sua vida. Ou seja, se foi em decorrente de facção criminosa, se é em decorrência de ação de milicianos, por questões de ordem política, pelo tráfico de drogas. Todas essas linhas serão analisadas nas nossas investigações e dentro do que for levantado de forma objetiva, nós vamos dizer qual foi a motivação. E efetivamente identificar quem foram os autores imediatos, ou seja, que praticaram a ação, e quem determinou que isso acontecesse”, explica.

Alberto Teixeira disse ainda que a vítima não tinha registrado Boletim de Ocorrência por qualquer tipo de ameaça. “Nós desconhecemos que ele tenha feito qualquer tipo de ocorrência neste sentido, até porque, creio eu que ele, na condição de político, se tivesse sofrendo algum tipo de ameaça ia se valer da condição de parlamentar e já ia mencionar esse fato para que a polícia tomasse qualquer tipo de providencia”, completa.

A segurança foi reforçada em decorrência do crime. “As nossas delegacias estão reforçadas. A PM de forma ostensiva está nas ruas, principalmente no Aurá, principalmente porque a gente não pode permitir, de forma alguma, qualquer tipo de violência em decorrência desse fato. A determinação do governador (Helder Barbalho) é que todos os esforços sejam feitos para que seja esclarecido (o crime)”, afirma o delegado geral.

O motorista de aplicativo que dirigia o veículo no momento do crime já foi ouvido pela Polícia. Familiares, pessoas próximas da vítima e/ou que estavam no momento do crime serão ouvidas. “O motorista foi imediatamente ouvido (na quinta-feira, 21). Estamos trabalhando para que no dia de hoje ainda consigamos ouvir algumas pessoas que estavam no local onde ocorreu o fato, bem como no local onde a vítima se encontrava anteriormente, no caso o PSM, porque algumas investigações indicam que pessoas que estavam alí perceberam os veículos. Um depoimento fundamental é da esposa da vítima, mas por questões humanitárias, vamos deixar isso para um outra oportunidade. Não é conveniente e nem humano trazermos essa pessoa para dar as declarações nesse momento”, explica o diretor de Polícia Especializada, delegado Sérvulo Cabral.

Ele completa ainda afirmando que a polícia ainda não tem as placas dos veículos em que os autores do crime estavam, mas que no decorrer das investigações serão identificadas. “Nós estamos no início do trabalho e é relevante nesse momento que nós consigamos o número máximo de informações, de testemunhas, de dados, imagens, para que possa fortalecer as linhas de investigações e identificar a linha correta”, finaliza Sérvulo.

O caso

O vereador Gordo do Aurá (DEM), como é conhecido Deivite Wener Galvão, morreu, na tarde desta quinta-feira (21), no Pronto Socorro da 14 de Março, em Belém, após ter sido baleado em uma emboscada. Segundo uma fonte interna da Polícia Militar, o vereador foi atingido por 17 tiros.

O caso aconteceu em frente à Escola Estadual Maroja Neto, na avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira, em Belém. Um carro parou ao lado do veículo em que estava Gordo do Aurá e efetuou cerca de 31 disparos. A esposa do vereador, identificada como Vanessa Galvão, também estava no veículo e foi baleada na perna. Ela não corre risco de morte. O motorista do aplicativo não sofreu ferimentos.

As investigações iniciaram logo após o crime ocorrido na quinta (21), por meio de policiais civis da Divisão de Homicídios. A partir de hoje, a Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos assume as investigações do caso. As informações iniciais apuradas pela equipe de plantão da DH estão sendo repsssadas à equipe da DHAP.

(DOL com informações de Denilson D´Almeida/Diário do Pará)

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