Polícia investiga possível falsa comunicação de crime em caso de secretário de educação

A Polícia Civil vai abrir um inquérito para investigar uma possível “falsa comunicação de crime” sobre o caso do secretário de educação de Igarapé-Miri e sua companheira que teriam sofrido uma perseguição na madrugada da última segunda-feira (18).

A princípio foi anunciado um possível sequestro que mobilizou as polícias Civil e Militar da região de Igarapé-Miri e Abaetetuba, municípíos do nordeste paraense.

A falsa comunicação de crime ou contravenção está prevista no artigo 340 do Código Penal Brasileiro e diz que “provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado” prevê pena de detenção de um a seis meses ou multa.

ENTENDA O CASO

A história foi esclarecida ainda ontem (18), horas depois pela Polícia Militar, que afirmou que o secretário Felipe Farias e a esposa estavam dentro do carro, viajando com um casal de amigos (que estava em outro veículo). Ainda de acordo com a história, os dois veículos sofreram uma tentativa de assalto na rodovia PA-151.

Os dois amigos conseguiram fugir da ação criminosa e foram em direção à Igarapé-Miri, enquanto que o secretário de educação Felipe e a esposa foram para Abaetetuba. Eles disseram que um carro os seguia pela rodovia e por precaução decidiram dormir em um hotel da cidade; com os celulares descarregados, a notícia de que estariam nas mãos dos criminosos foi ainda mais difundida.

O secretário e a esposa teriam também passado em frente a uma unidade da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), mas a PM afirma que eles não comunicaram a tentativa de assalto aos policiais que estavam de serviço.

(DOL)