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Rede estadual inicia ano letivo com 600 mil alunos

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) inicia na próxima terça-feira (19) o ano letivo de 2019 esperando receber aproximadamente 600 mil alunos, em quase 1.000 escolas nos 144 municípios paraenses. Como todos os anos, a Seduc registrou um número expre

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) inicia na próxima terça-feira (19) o ano letivo de 2019 esperando receber aproximadamente 600 mil alunos, em quase 1.000 escolas nos 144 municípios paraenses. Como todos os anos, a Seduc registrou um número expressivo de novas matrículas. A estimativa para 2019 é que sejam recebidos cerca de 180 mil novos estudantes.

Até a última quinta-feira, 423.517 matrículas foram processadas no banco de dados da secretaria e não haverá déficit na oferta de vagas, garante o órgão, inclusive havendo escolas com sobra de vagas, em especial em turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Entretanto, a Seduc identificou 307 prédios de escolas em situação de reforma ou ampliação, que tiveram obras paralisadas pela gestão anterior. A maioria com menos de 50% das obras finalizadas. De imediato, a secretaria avançou no processo de retomada de 152 obras em escolas na capital e no interior do Pará. Ao todo, a rede pública conta com a aproximadamente mil escolas em funcionamento.

Um exemplo clássico de descaso deixado pela gestão anterior é a vivenciada por moradores do bairro do Jurunas, que denunciaram a situação de abandono das obras da escola estadual Marluce Pacheco, próxima a um canal na travessa Quintino Bocaiuva. A obra, que segundo o Governo do Estado custou mais de R$ 5 milhões, está parada há sete anos. A cena é deprimente, com mato alto e o lixo acumulado numa área de cerca de 2 mil metros quadrados, que enfeiam a região e causam vergonha aos moradores do bairro.

A área onde a escola deveria ser construída mede cerca de 2 mil metros quadrados. O local ainda tem algumas estruturas prontas, como uma caixa d’água e tubulações, que estão abandonadas e cercadas de mato, água parada e muita sujeira. As obras iniciaram em 2012 e deveriam ser entregues no ano seguinte. A Seduc informou que iniciou procedimentos para a retomada do processo licitatório para a conclusão da obra que dever ser finalizada num prazo de 15 meses.

EXPECTATIVA

Beto Andrade, coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Estado do Pará (Sintepp) diz que a categoria encara com grande expectativa o início da nova gestão do governo do Estado e o reinício das atividades letivas em 2019.

Segundo ele, hoje 80% das escolas da rede apresentam problemas que variam entre casos menos graves como falta de carteiras ou de bebedouros, até casos mais graves com prédios com risco iminente de desabamento e com indicação para interdição, que atravancam o processo de ensino-aprendizagem.

“Esse descaso se relaciona diretamente com a violência, já que isso afeta a autoestima dos alunos, que muitas vezes acabam abandonando o estudo. As escolas precisam funcionar como um espaço de relações humanas sadias que possa atrair a comunidade para dentro delas, e não afastá-la”, conclui.

(Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

Professores querem resgate da confiança no governo

Todos os problemas vivenciados na Educação foram reunidos numa carta-compromisso que foi entregue pela categoria para o governador Helder Barbalho, resumindo toda a angústia que a categoria vivencia hoje na rede. “Além da estrutura física, temos que analisar a questão da valorização da categoria como um todo, no aspecto estrutural e econômico”, ressalta Beto Andrade. “É fundamental o resgate da confiança no gestor público. Isso envolve muito diálogo, cumprimento de acordos e valorização. A categoria, sem dúvida, está com outro ânimo”.

PISO

Um dos grandes “nós” que terão que ser desatados pelo atual governo será o pagamento do piso nacional do magistério, herança maldita das gestões de Simão Jatene que não foi cumprida. “Sabemos que o processo é complexo e demorado e reconhecemos que o Estado está conversando com a categoria e apontando rumos melhores, com respeito ao processo de negociação”, coloca.

Outra medida que o Sintepp espera que seja colocada em prática é a eleição direta para a escolha dos gestores das escolas, garantida em Lei Estadual, mas que também não foi cumprida pela gestão passada. “Temos tudo para ter um novo tempo na educação pública no Pará, com avanços que possam tirar a nossa educação desse patamar tão ruim que foi colocada nos últimos 8 anos”.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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