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Bastaram 10 minutos de chuva e parte de Belém voltou a ficar alagada

Bastam dez minutos de chuva para que os moradores do bairro Curió-Utinga, em Belém, revivam os transtornos cotidianos. E ontem (13), não foi diferente. Durante o período chuvoso, os alagamentos se tornam constantes e o cenário se repete: engarrafamentos,

Bastam dez minutos de chuva para que os moradores do bairro Curió-Utinga, em Belém, revivam os transtornos cotidianos. E ontem (13), não foi diferente. Durante o período chuvoso, os alagamentos se tornam constantes e o cenário se repete: engarrafamentos, condutores arriscando danificar o veículo ao trafegarem por áreas alagadas e moradores ilhados. Essa é a rotina de quem mora ou transita pela avenida João Paulo II, sobretudo no perímetro compreendido entre as passagens Gaspar Dutra e Elvira.

Como se não bastasse, a água demora a escoar por mais de uma hora, de acordo com o relato da população. Funcionária de um restaurante situado nesse perímetro, Gizelle Viana, 35 anos, sofre duplamente com o problema, já que ela trabalha na João Paulo e mora na passagem Gaspar Dutra, na parte mais baixa onde alaga. O restaurante funciona até às 15h. Quando a chuva desaba cedo prejudica totalmente o movimento de clientes.

“Tem condutor que sabe que fica fundo nessa parte e mesmo assim passa. É todo o tempo esse transtorno. Ainda tem os garotos que aproveitam pra pegar as placas dos carros. Tem uns que juntam e entregam a placa para o dono pra conseguir uns trocadinhos, mas tem outros que levam mesmo. A gente pisa nessa água suja, cheia de contaminação. É muito ruim”, critica.

Com uma entrevista de emprego agendada para as 15h de ontem, a promotora de vendas Ana Nascimento, 39, ficou ilhada em sua residência, na passagem Osvaldo Coelho onde também enche com as chuvas. E quando conseguiu sair, encontrou o perímetro onde pegaria o ônibus totalmente alagado. Resultado: ela teve de justificar o atraso e caminhar até à avenida Almirante Barroso para conseguir pegar o seu transporte. “Avisei e mandei uma foto para mostrar que está alagado e eles disseram que estão me esperando. Vou ter que dar um jeito”, afirmou.

MARCO

Outro ponto alagado na tarde de ontem era a Travessa Mauriti com a Passagem José Leal Martins, no Marco. Na passagem, há um canal que transborda sempre que chove mais forte. Morador da área, o barbeiro Mauro Silva Santos, 54, teve que retirar água que invadiu sua residência.

Já o comerciante Marcos Rego, 53, explica que o problema na área começou há 10 anos. “Algumas pessoas foram indenizados para sair de um canal, que foi reduzido a uma vala, e não tem por onde a água escoar. A prefeitura vai jogando aterro e não resolve o problema”. Segundo ele, a rotina dos moradores e os comércios são prejudicados pela situação.

“Não conseguimos vender, e perdi inquilino porque tenho casas alugadas. As pessoas têm que meter o pé na lama. O comércio para quando chove e muitas portas se fecharam por causa disso”, reclama.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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