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Pré-Carnaval tem muito axé na Cidade Velha

Nem a chuva que caiu sobre Belém na tarde de ontem (10) afastou os foliões do Pré-Carnaval no bairro da Cidade Velha. Muitos capricharam na fantasia: de unicórnio a plaquinhas com frases que bombam na internet, como “Se não for pra causar eu nem vou”. Os

Nem a chuva que caiu sobre Belém na tarde de ontem (10) afastou os foliões do Pré-Carnaval no bairro da Cidade Velha. Muitos capricharam na fantasia: de unicórnio a plaquinhas com frases que bombam na internet, como “Se não for pra causar eu nem vou”.

Os foliões começaram a ocupar as ruas do entorno da Praça Frei Caetano Brandão no início da tarde, à espera da saída do trio elétrico do bloco Axé Para Recordar, comandado pelo radialista da Rádio 99FM, Tonynho Santos, que também é vocalista da Tonynho e Banda. Idealizado pelo radialista, o bloco foi criado em 2016 com a pegada de trazer para as ruas as músicas que embalaram as micaretas.

“É um bloco feito para recordar e voltar no tempo das micaretas. Essa festa vai até o dia 24, em todos os finais de semana. Vamos ter muito axé na avenida, embalando mais de 4.500 brincantes, com muita alegria e boas lembranças”, pontua Tonynho, que arrastou a multidão de cima de um mini-trio elétrico.

Da concentração os foliões seguiram na direção da avenida Almirante Tamandaré até uma casa de shows onde a festa continuou com atrações nacionais. Os brincantes curtiram as apresentações dos ex integrantes da banda de axé baiana Timbalada, os cantores Denny Denan e Ninha.

Devidamente trajados com seus abadás do bloco, familiares da professora Eliane Lima, 44, resolveram pular juntos o carnaval de rua. Moradora do bairro da Sacramenta, ela disse que esse será o primeiro ano em que vai participar de um bloco. “Amo Carnaval, só que costumava fazer festa mais em família e hoje (ontem) estão todos em peso aqui. Vamos participar outras vezes também”, diz.

O casal de namorados Fernanda Maués, 26, promotora de vendas, e o soldador Ubiraci lameira, 30, “correm atrás do trio” todos os anos. “A gente gosta muito. Por enquanto vamos curtir os bloquinhos na capital e no Carnaval vamos para Abaetetuba. A gente veio porque vai ter apresentação dos ex-timbaladas, pra dançar e curtir muito”, disse Fernanda.

Já o gerente de loja Luiz Claudio Moreira, 32, aproveitou uma folga do trabalho para também curtir a folia com uma turma de amigos. “Para mim é a melhor época do ano. Representa alegria, dança, estar com amigos. O que me chamou a atenção no bloco foi o axé dos anos 90, 2000. Vou relembrar a minha adolescência”.

FANTASIA

Para não passar despercebidas pela multidão, uma turma de sete amigas caprichou nas plaquinhas e na maquiagem cheia de brilho. Para a vendedora Alana Travassos, 20, essa foi a primeira experiência no Carnaval de rua, que estava aprovadíssima. “Estamos animadas. Essa é a primeira vez que saio em um bloco. Estamos em sete amigas e solteiras para curtir o Carnaval”, brinca.

A ideia das plaquinhas foi da empreendedora Larissa Aviz, 22. “Quis inovar, daí tive a ideia de fazer as plaquinhas que servem como fantasia. Mas a ideia é mesmo dançar muito e se divertir”, conta.

Diversão já começou na tarde de sábado

Na tarde de sábado (9), os minitrios elétricos conduziram os blocos “Amor de Carnaval” e “Simbora”, que agitaram cerca de 10 mil foliões, segundo os organizadores da festa de momo. O bloco “Simbora” foi o primeiro a “puxar” os foliões, com a apresentação do grupo de axé Harmonia do Samba, que aproveitou para comemorar na Cidade Velha os 25 anos de estrada, com os principais sucessos da carreira, principalmente o hit “Vem Neném”.

“Não tinha como não vir prestigiar o bloco com essa banda que é grande referência nos ritmos de Carnaval”, disse a foliã Izabela Ramos, 33 anos, bancária. Passado o bloco “Simbora”, a festa continuou com o bloco “Amor de Carnaval” que teve como principal atração a banda carioca Fica Comigo. Eles cantaram famosas canções dos grupos de pagode dos anos 90 como Só Pra Contrariar, Katinguelê, Raça Negra, Molejo, entre outros, em versões de Carnaval. “Pagode transformado em Carnaval é uma transformação perfeita”, brincou o folião Jonas Rabelo, 28 anos, universitário.

DIVERSÃO

A ordem entre os foliões era a diversão nas ruas da Cidade Velha. Com o passar do tempo cada vez mais a rua era tomada de brincantes, inclusive fantasiados de “homem aranha” e do ex-jogador do Paysandu Zé Augusto. “A gente tem a semana cheia de ocupação e outras preocupações. Então, vir curtir o Carnaval é a forma de tirar o estresse”, declarou Marilia Lima, 29 anos, dentista.

Nas sacadas das casas da rua Dr. Assis, por onde passam os foliões, as pessoas também acompanhavam os blocos com muita alegria. “Essa festa anima a rua, que é sempre tão tranquila fora da época de Carnaval. Por isso, não tem como ficar parado e deixar de curtir essa festa”, disse Armando Ferreira, morador da casa que integra as “Gatosas no Pitiú”.

(Pryscila Soares e Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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