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Pedestres em risco: calçadas viram estacionamento de veículos na Augusto Montenegro

“Estamos totalmente vulneráveis, pois temos que andar pelo meio da rua. Todo dia é esse caos, principalmente pela manhã”. O desabafo é de uma moradora da avenida Augusto Montenegro, em Belém. Ela, que pediu para ter a identidade preservada, denuncia que

“Estamos totalmente vulneráveis, pois temos que andar pelo meio da rua. Todo dia é esse caos, principalmente pela manhã”. O desabafo é de uma moradora da avenida Augusto Montenegro, em Belém.

Ela, que pediu para ter a identidade preservada, denuncia que as calçadas ao longo da avenida, tem sido ocupadas e usadas como estacionamento de veículos, obrigando os pedestres a transitarem pela rua.

“Nossa segurança totalmente vulnerável. Não tem espaço para os pedestres, não existe espaço para os ciclistas”, lamenta.

A moradora relata ainda, que a situação é ainda mais crítica onde há estabelecimentos que não possuem estacionamento próprio.

“A gente não consegue mais ter a liberdade de transitar nas calçadas por causa dos carros. A frente dos condomínios também é ocupada. Há uma escola próxima, então, muitos pais deixam os carros e atravessam com o filho. Não se preocupam em procurar um local adequado para estacionar. Tem outros estabelecimentos que fazem com que piore ainda mais. Os flanelinhas já ficam esperando”, denuncia.

INFRAÇÃO GRAVE

Consta no artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro que estacionar em calçada é uma infração grave, sujeita à multa e remoção do veículo.

O DOL entrou em contato com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), que emitiu uma nota afirmando que combate esse tirpo de irregularidade "intensificando as campanhas educativa e a fiscalização", ressaltando que "estacionar o veículo no passeio da calçada é infração grave e o motorista flagrado cometendo esta irregularidade recebe multa no valor de R$ 195,23, cinco pontos na habilitação e tem o veículo removido ao pátio de retenção, conforme preconiza o Código de Trânsito Brasileiro".

A Semob ainda informou que "denúncias, solicitações de fiscalização e guincho podem ser feitas pelos canais de atendimentos da Semob (118, 98429-0855 e [email protected])".

(DOL)

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