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Trabalhar na melhor idade é possível!

Pessoas a partir dos 50 anos de idade continuam sendo as mais afetadas pelo desemprego no Pará. De janeiro a dezembro de 2018, esse público perdeu mais de quatro mil postos de trabalho. É o que aponta um estudo do Departamento Intersindical de Estatística

Pessoas a partir dos 50 anos de idade continuam sendo as mais afetadas pelo desemprego no Pará. De janeiro a dezembro de 2018, esse público perdeu mais de quatro mil postos de trabalho. É o que aponta um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos no Pará (Dieese/PA), com base em dados oficiais do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia.

De acordo com o Dieese, embora o Estado tenha apresentado saldo positivo com a geração de 15.286 postos de trabalhos em 2018, nessa faixa de idade de 50 anos ou mais foram feitas 15.707 admissões contra 19.742 desligamentos, gerando um saldo negativo de 4.035 postos de trabalhos formais. O maior número de desemprego atingiu pessoas do sexo masculino, com saldo negativo de 3.258 postos de trabalhos. Já as pessoas do sexo feminino perderam 777 postos de trabalhos.

O estudo mostrou ainda que, dentre os setores econômicos, a maior perda de postos de trabalho foi observada no setor de serviços, com menos 1.341 postos de trabalhos, seguido do setor de comércio com a perda de 984 postos de trabalhos; setor da indústria de transformação com saldo negativo de 656 postos de trabalhos, entre outros.

RECOLOCAÇÃO

Experiência, qualificação profissional, estar antenado às transformações do mercado de trabalho e disposição para encarar novos desafios. Essas são as recomendações feitas pelo psicólogo especialista em Recursos Humanos, Bernardo Costa, para profissionais que têm 50 anos ou mais e que desejam retornar ao mercado de trabalho. “De maneira geral, estamos inseridos em diversas regras sociais: há tempo determinado para estudar, fazer faculdade, trabalhar... só que a expectativa de vida aumentou. Pessoas com mais de 50 anos têm plenas condições para se destacar no mercado”, pontua.

O especialista ressalta que o ideal é o profissional estar em constante atualização, fazendo novos cursos, interagindo com as redes sociais e ter sempre um currículo atualizado ao seu alcance, por exemplo, salvo no aparelho celular para não perder oportunidades de se candidatar às vagas de emprego que surgirem. “As empresas agregam valor, assim como responsabilidade social, por também contratar pessoas de mais idade. O diferencial é somar a experiência da pessoa com mais idade, vivacidade, com outras caraterísticas das pessoas mais jovens, o que gera decisões mais assertivas dentro da empresa”, observa.

4.035 foi o saldo negativo de postos de trabalhos formais no Pará para pessoas acima de 50 anos, em 2018, com 15.707 admissões contra 19.742 desligamentos.

DIFERENÇA - HOMENS E MULHERES

3.258 foi o saldo negativo de pessoas do sexo masculino que perderam emprego. Já as do sexo feminino perderam 777 postos ao longo de 2018.


(Pryscilla Soares/Diário do Pará)

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