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Justiça Militar condena coronel e sargento por desviar mais de 300 viaturas da PM

A Justiça Militar condenou ontem a coronel Ruth Lea Guimarães e o sargento Raimundo Nonato Sousa Lima, à pena de dez anos de reclusão em regime fechado. Os policiais militares foram acusados da prática de crime de peculato, que está previsto no artigo 303

A Justiça Militar condenou ontem a coronel Ruth Lea Guimarães e o sargento Raimundo Nonato Sousa Lima, à pena de dez anos de reclusão em regime fechado. Os policiais militares foram acusados da prática de crime de peculato, que está previsto no artigo 303 do Código Penal Militar (CPM). O esquema que denunciou a dupla foi revelado com exclusividade pelo DIÁRIO na época. Segundo a denúncia, os militares estavam à frente da Diretoria de Apoio Logístico (DAL) da PM entre os anos de 2006 e 2012, período no qual desviaram 332 viaturas da Polícia Militar em favor do empresário Nicanor José da Silva, que negociava as viaturas para serem revendidas em São Paulo. Em outubro de 2015, Nicanor, que era testemunha do Ministério Público, foi executado por pistoleiros na Alça Viária um dia antes de ser ouvido na Justiça Militar.

Os acusados mascaravam a venda dos veículos com documentos de doação para instituições filantrópicas, entre elas a Pestalozzi. O prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 15 milhões. Outros quatro civis davam apoio na prática do crime. A coronel chegou a ser presa e 2012 durante a operação “Rosa Vermelha”, da Polícia Civil, que apurava o envolvimento dela com a organização criminosa.A polícia usou GPS para seguir os veículos “doados”, filmou vários deles desfilando pelas ruas, além de fazer escutas telefônicas. Na época, Ruth Léa tinha 27 anos na PM e foi a primeira mulher a virar coronel em 190 anos de existência da corporação no Pará. As informações apuradas pelo DIÁRIO apontavam que o desvio de veículos da PM e da Polícia Civil ocorria desde 2004.

A coronel seria a chefe do esquema e teria como parceiro principal o corretor de veículos e sucateiro Nicanor da Silva, que tinha o papel de identificar os veículos, arrecadá-los e encaminhá-los para São Paulo, onde eram reparados e vendidos. A doação a entidades de assistência social era apenas uma fachada.

Em 2017, os desembargadores integrantes da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará, em decisão unânime, julgaram procedentes as acusações constantes em Conselho de Justificação e consideraram a coronel indigna de permanecer no oficialato da instituição e decidiram por sua expulsão da PM.

(Diário do Pará)

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