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Justiça conscientiza estudantes sobre combate ao trabalho infantil

Em parceria com a Escola Salesiana do Trabalho, a Comissão do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) realizou, na manhã de ontem, um seminário que abordou sobre a importân

Em parceria com a Escola Salesiana do Trabalho, a Comissão do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) realizou, na manhã de ontem, um seminário que abordou sobre a importância de incluir adolescentes e jovens na luta contra o trabalho infantil. Realizado no espaço da instituição, o evento reuniu alunos da escola e membros da Comissão.

Gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil do TRT8, a desembargadora Maria Zuíla Lima Dutra explicou que o evento foi realizado no Dia de Dom Bosco, patrono da Escola Salesiana, por ter sido um grande inspirador da juventude. “Ele orientava os jovens de sua época, não somente para o dever de viver a solidariedade humana, mas também desenvolver suas potencialidades para que pudessem contribuir para o desenvolvimento da sociedade”.

Em sua palestra, a desembargadora explanou sobre o protagonismo de crianças e adolescentes no combate ao trabalho infantil, para mostrar a importância que a juventude tem nessa luta e a necessidade de se engajarem. “Criança, adolescente e jovem não é o futuro. Eles são o presente da sociedade. Se eles não viverem plenamente essa fase da vida, nós teremos o futuro da sociedade comprometido. Então é importante que tenham oportunidade de brincar, estudar, essa é a fase da vida para desenvolver as potencialidades”.

O último balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017, apontou que existem mais de 168 mil crianças e adolescentes, de cinco a 17 anos, sendo exploradas no trabalho precoce, no Estado do Pará. Ações como o seminário, voltadas para esse público, têm o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o problema. Muitas das atividades são consideradas as piores formas de trabalho infantil, uma delas é o trabalho infantil doméstico.

Uma das ações é o projeto “Acadêmico Padrinho Cidadão”, do TRT8, que atende e acompanha semanalmente estudantes de escolas públicas da capital. Universitários, voluntários e profissionais das mais diversas áreas atuam como padrinhos do projeto, identificando os adolescentes em situação de vulnerabilidade e, mediante a orientação da comissão, promovem a qualificação deles no aspecto lúdico, cultural, educacional e profissional, encaminhando esses adolescentes para uma vida digna.

NINHO DA CORUJA

No próximo dia 23, a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil irá colocar em prática o Projeto Ninho da Coruja, em parceria com a Escola de Samba da Matinha, do bairro de Fátima, que está sendo desenvolvido desde o ano passado com ações de conscientização. “Os alunos da Escola Salesiana que são afilhados ao projeto Padrinho Cidadão irão vestir as fantasias da ala ‘o direito de sonhar’. Vem culminando com todo o enredo da avenida, onde falamos que esse público tem direito de sonhar e trazer a mensagem do não ao trabalho infantil”, pontua a juíza do Trabalho, Vanilza Malcher, também gestora da Comissão.

(Pryscilla Soares/Diário do Pará)

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