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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira fala na sua coluna sobre a importância da camisa 10

A relevância da camisa 10 Há quem não dê grande importância à função no futebol moderno, entendendo que responsabilidades criativas podem ser distribuídas por vários jogadores em diferentes posições. A verdade histórica, porém, ainda prevalece. Todo gran

A relevância da camisa 10

Há quem não dê grande importância à função no futebol moderno, entendendo que responsabilidades criativas podem ser distribuídas por vários jogadores em diferentes posições. A verdade histórica, porém, ainda prevalece. Todo grande time precisa de um jogador cerebral na faixa central do campo. Alguém capaz de ler o jogo e executar estratégias capazes de envolver o adversário.

Não significa que a simples presença desse jogador seja capaz de garantir vitórias e conquistas, mas que facilita bastante as coisas não há a menor dúvida. Normalmente usando o número 10 às costas, desde que o Rei Pelé eternizou a relevância da camisa, os meias podem estar em extinção, mas todo mundo quer ter um deles para chamar de seu.

O futebol paraense não foge a essa realidade. Nos últimos anos, a dupla Re-Pa teve muitas dificuldades em achar jogadores com características de comandar e organizar o jogo. Algumas apostas tiveram lampejos, mas não se consolidaram.

Na Série B 2018, o PSC tinha Pedro Carmona como o responsável pela criação e o resultado foi pífio. Tecnicamente qualificado, Carmona foi atrapalhado por lesões e um crônico problema de condicionamento. Por conta disso, teve utilidade em alguns momentos, mas fez falta nas situações mais importantes da temporada.

O Remo teve Everton como principal figura no setor. Contratado com o aval de Givanildo Oliveira, o meia cumpriu um bom papel, mas acabou desertando na etapa mais aguda do Brasileiro da Série C. Sem um substituto com o perfil de centralizador das ações, o Remo passou a depender de improvisações naquela faixa do campo.

Agora, neste começo de temporada, os dois velhos rivais se esmeram em contratações – 42 no total – e a carência de especialistas se espelha na baixa quantidade de contratados para a posição.

O Papão trouxe Leandro Lima e Tiago Primão, cuja contratação custou a ser oficializada por força de problemas de documentação. Pelo perfil e histórico, além do esforço para sua aquisição, Primão chega para ser o titular do setor de criação, podendo vir a contar com Leandro como parceiro de meia-cancha.

É provável que, depois de duas vitórias no Campeonato Estadual, sem maiores problemas com criação, o técnico João Brigatti aguarde mais um pouco para promover a entrada de Primão na equipe. Há quem preveja sua estreia no clássico do dia 17 contra o Remo.

No Remo, a única apresentação no Parazão revelou furos no meio-campo, no confronto com o São Raimundo. Apesar da vitória, o time não teve força ofensiva e nem movimentação criativa no setor de meio-campo. Wallacer, Samuel e Diogo Sodré atuaram, sem conseguir aproximação com os atacantes Mário Sérgio e Henrique.

Principal contratação do clube para 2019, Etcheverría não atuou em Santarém, mas é improvável que fique fora do Re-Pa, o que pode permitir a comparação direta com Tiago Primão. Isso estabelecerá duelo à parte no clássico, a partir dos dois líderes técnicos das equipes.

É importante sempre considerar que a presença de articuladores em campo valoriza a produção ofensiva, beneficiando a movimentação dos homens de frente. Além das torcidas, os atacantes Paulo Rangel-Caion no PSC e Mário Sérgio-David Batista no Remo têm muito a lucrar com a presença de meias inquietos e participativos que funcionem como maestros.

Expectativa para o fim da novela Mangueirão

A novela envolvendo o estádio Jornalista Edgar Proença deve finalmente chegar ao fim hoje, após a apresentação dos laudos técnicos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Vigilância Sanitária, exigidos pelo Ministério Público.

O Remo, que está sem estádio há cinco temporadas, por força de suas próprias mazelas administrativas, seria o maior prejudicado caso o estádio fosse vetado para jogos com torcida. Com bloqueios das receitas de patrocínio e premiações, o clube depende da bilheteria dos jogos para arcar com as despesas mensais.

Diante disso, a venda antecipada de ingressos surge como a principal saída para sanar os primeiros débitos, mas até essa iniciativa foi afetada pelo disse-me-disse sobre o Mangueirão, desde que placas de reboco desabaram causando prejuízos ao setor de cadeiras do estádio.

Abandonado pela gestão tucana, o estádio estadual carece de reformas e manutenção. De toda sorte, os laudos técnicos devem permitir a liberação parcial (22 mil espectadores) para o jogo Remo x Tapajós, domingo (03), e total (45 mil) no Re-Pa de 17 de fevereiro.

Tite ganha nova chance de reavaliar Fernandinho

O Newcastle venceu de virada o Manchester City, ontem, na Premier League, e concedeu nova oportunidade para que Tite pare com aquela bobagem de lamentar a ausência de Fernandinho na Seleção Brasileira.

O desatinado volante, peça-chave (junto com Dante e Davi Luiz) no massacre alemão na Copa de 2014 e fundamental na eliminação do Brasil em 2018 na Rússia, voltou a aprontar das suas.

Tinha a bola dominada e resolveu fazer um giro para o lado errado. Perdeu a bola para um atacante, sendo obrigado a cometer o pênalti que resultou no segundo gol do Newcastle. Nada que todo mundo – menos Tite e Pep Guardiola – já não conheça de cor e salteado.

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