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Torneio incentiva doações de sangue e de medula

Uma manhã cheia de alegria e solidariedade. Assim foi realizado no sábado (26), pelo terceiro ano consecutivo, o Torneio Menino de Aço 2019, no colégio Salesiano Nossa Senhora do Carmo, no bairro da Cidade Velha, em Belém. Além do torneio esportivo, com j

Uma manhã cheia de alegria e solidariedade. Assim foi realizado no sábado (26), pelo terceiro ano consecutivo, o Torneio Menino de Aço 2019, no colégio Salesiano Nossa Senhora do Carmo, no bairro da Cidade Velha, em Belém. Além do torneio esportivo, com jogos de vôlei, basquete e pingue-pongue, os participantes fizeram doação de sangue e o cadastro de medula óssea para a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa).

A ação homenageia um ex-aluno que morreu em janeiro de 2017 quando lutava contra a leucemia. Mãe de Breno, Simone Lucena coordena o projeto e explica que resolveu levar a ação adiante com o intuito de ajudar outras pessoas que necessitam do transplante de medula.

“O projeto começou da necessidade de o Breno conseguir um doador de medula. Todos os amigos dele que estão aqui hoje iam para o Hemopa no dia 23 de janeiro de 2017. Mas ele faleceu antes, dia 7 de janeiro. O próprio Breno disse que se os amigos não fossem compatíveis com ele poderiam ajudar outras pessoas. E pensando mantivemos a campanha”, pontua Simone.

Todos os anos, a campanha ocorre no dia do aniversário de Breno. E o torneio esportivo que tem reunido amigos do jovem foi idealizado pela mãe de Breno, que era jogador de basquete da escola e no Paysandu. Ele, inclusive, foi campeão paraense de basquete de jogos estudantis.

PROJETO

A ação também contou com uma feira vocacional realizada por voluntários do projeto Adote um Sorriso, tendo como objetivo mostrar as ações do programa feitas em comunidades da periferia de Belém. O projeto incentiva a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes e conta com a ajuda voluntária de universitários e profissionais liberais de áreas como enfermagem, nutrição, medicina, odontologia, direito, entre outros.

“A cada seis meses visitamos uma comunidade para atender crianças. Fazemos encaminhamentos para clínicas parceiras e faculdades”, reforça a presidente e idealizadora do projeto, Michelly Cunha.

(Pryscilla Soares/Diário do Pará)

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