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Partes de corpo encontradas em canais na Grande Belém são cremadas

Foram cremados, nesta sexta-feira (25), os restos mortais do colombiano Cesar Augusto Duque Vanegas, assassinado e esquartejado na semana passada, em Belém. As partes do corpo dele foram encontradas nos canais do Ariri, bairro do Una, e Água Cristal, bair

Foram cremados, nesta sexta-feira (25), os restos mortais do colombiano Cesar Augusto Duque Vanegas, assassinado e esquartejado na semana passada, em Belém. As partes do corpo dele foram encontradas nos canais do Ariri, bairro do Una, e Água Cristal, bairro da Marambaia, no último dia 17, e o caso teve uma ampla repercussão. Ontem, os familiares da vítima prestaram depoimento na Divisão de Homicídios. A morte do colombiano é investigada de forma sigilosa pelas polícias Civil e Federal. Os nomes dos familiares que estão na capital paraense não foram divulgados por questões de segurança. Os restos mortais de Cesar Augusto foram liberados e entregues à eles, que decidiram por cremar e levar as cinzas para a Colômbia. O processo de cremação será feito num cemitério particular, em Marituba.

Devido ao caráter sigiloso das investigações, muitas informações e questionamentos sobre o caso ainda não foram divulgados ou respondidos. O que o delegado Hergon Henrique, da Divisão de Homicídios, antecipou foi que ainda não se pode afirmar que a morte da vítima tenha alguma relação com a prisão dele, em 2001, por tráfico internacional de drogas.

Cesar Augusto Duque Vanegas foi preso em Santos (SP) pela polícia federal, juntamente com outra pessoa. Ele chegou a cumprir pena no presídio Franco da Rocha, em São Paulo. O colombiano estava em situação regular no Brasil. Ele teria chegado à capital paraense no dia 7 de janeiro. Disse à família que viria visitar amigos e retornaria para casa – mas não se sabe quando ele pretendia regressar ao país de origem e nem foi divulgado quem seriam estes amigos. “Ele mantinha contato diariamente com a família durante o período em que esteve aqui”, ressaltou o delegado.

Hergon apenas resumiu que ouviu os familiares e frisou o caráter sigiloso das investigações. Fontes ouvidas pela reportagem ressaltaram que o colombiano esteve hospedado numa casa alugada num condomínio em Belém e que a polícia, inclusive, já teria ido até o local, mas teria recebido a informação de que Cesar tinha deixado o imóvel poucos dias antes de ter sido morto. Mapear os lugares por onde a vítima passou será fundamental para polícia chegar aos suspeitos do crime.

A motivação do homicídio e a autoria estão sendo apuradas pela Polícia Civil. Já a Polícia Federal investiga se Cesar Augusto ainda mantém algum elo com o tráfico internacional de drogas. A reportagem tentou contato com a PF para saber algo sobre estas investigações, mas até o fechamento desta edição não conseguimos nenhuma informação a respeito.

ENTENDA O CASO

Partes de um corpo humano foram encontradas em dois canais da Região Metropolitana de Belém. Os membros (braços e pernas) foram as primeiras partes encontradas no canal do Ariri, na Rodovia Transcoqueiro, bairro do Una. Naquele momento, o delegado Marcílio Diniz já tinha antecipado que a identificação da vítima poderia ser feita pelas impressões digitais. “Ainda não temos muitas informações sobre o caso, mas após a remoção, o próximo procedimento a ser tomado será para se identificar a vítima através das digitais ou de familiares que queiram fazer os exames de compatibilidade”, disse ainda no local.

À tarde, moradores do bairro da Marambaia, entraram em contato com o Centro Integrado de Operações (Ciop) para comunicar que encontraram uma parte de corpo humano no canal Água Cristal. Uma equipe do corpo de Bombeiros foi até o local e constatou que se tratava do tórax de um homem, provavelmente da mesma pessoa cujos membros tinham sido encontrados pela manhã. Os peritos criminais destacaram que o tórax da vítima apresentava duas perfurações de arma de fogo. Não era possível informar, no primeiro momento, há quanto tempo a vítima teria sido morta.

IDENTIFICAÇÃO

Um trabalho conjunto de papiloscopistas da Polícia Civil e da Polícia Federal, por meio de exame necropapiloscópico (coleta de impressões digitais do morto) e comparação dos dados biométricos no sistema AFIS (Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais), chegou a identificação da vítima e que confirmou que se tratava do colombiano Cesar Augusto Duque Vanegas.

(Diário do Pará)

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