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Tempo chuvoso atrai insetos e até mesmo cobras a área urbana em Belém

Em tempos de chuva costuma haver aumento da população de mosquitos e outros bichos como baratas, ratos, grilos e algumas serpentes. A veterinária e professora da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Ana Silvia Sardinha explica que o período chuv

Em tempos de chuva costuma haver aumento da população de mosquitos e outros bichos como baratas, ratos, grilos e algumas serpentes. A veterinária e professora da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Ana Silvia Sardinha explica que o período chuvoso é propício para que algumas espécies migrem para os centros urbanos. “Algumas espécies de animais como o caso das serpentes deixam áreas mais secas e migram para outras que possuem terrenos mais úmidos e alagados”, diz.

Segundo a professora, outros fatores podem contribuir para essa presença de insetos e animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões. “Locais que geralmente recebem acúmulo de lixo se tornam propícios para que esses animais se abriguem e comecem a se reproduzir. É importante ficar atento à limpeza dessas áreas”, afirma.

Nesta quarta-feira (23), moradores da travessa Mariz e Barros, esquina com a passagem Maria Aguiar, em Belém, encontraram uma cobra jiboia embaixo de uma lona, na frente de uma residência. “Sempre que começa essa época de inverno, as cobras começam a aparecer. Nessa semana já foram encontradas duas cobras aqui próximo”, disse o morador José Maria, 68 anos.

Sobre os insetos, na região amazônica, a quantidade de mosquitos adultos aumenta no período chuvoso. “Algumas espécies aproveitam o momento para se reproduzir”, diz o pesquisador colaborador do Museu Emílio Goeldi e professor do programa de Pós-graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários da Universidade Federal do Pará (UFPA), Inocêncio Gorayeb.

RECLAMAÇÃO

Algumas espécies de mosquitos como o Aedes aegypti - transmissores dos vírus da dengue, zika e chikungunya- aproveitam lugares com acúmulos de água parada para depositar suas larvas. A pedagoga, Alice Raquel, 55, mora ao lado do prédio que abrigava a sede da Fundação Cultural do Município (Fumbel) e reclama que o lugar virou criadouro para mosquitos. “O prédio está completamente abandonado servindo para proliferação de mosquitos”, afirma.

Segundo a moradora, esse problema se estende por quase cinco anos. “Depois que uma chuva destruiu o telhado do prédio, os funcionários deixaram o local. Já fiz denúncias, mas nada foi resolvido”.

Os mosquitos, em sua grande maioria, são atraídos por luzes e lugares com água parada que servem como criadouros. “Manter as luzes das residências o máximo possível apagadas, limpar áreas com vegetação próximas das casas e eliminar poças de água, ajudam a amenizar a infestação desses e outros tipos de insetos”, afirma Inocêncio.

RESPOSTAS

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informa que disponibiliza o “Disque Endemias” (3184-6128), de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, para a realização de denúncias de foco de mosquito, orientação da população no combate ao vetor e esclarece sobre sintomas das doenças.

A Prefeitura de Belém diz que o prédio que pertenceu a Fundação Cultural do Município (Fumbel), hoje está sob a administração da Fundação Papa João XXII (Funpapa), que já está tomando as medidas cabíveis de reparos no local, como a contratação de uma empresa para realizar serviços emergenciais no local.

(Wesley Costa/Diário do Pará)

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