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Aluna denuncia constrangimento após ter sido barrada por causa de roupa em instituição

Uma estudante de um curso oferecido no Centro de Inclusão e Produtividade (CIP), da Prefeitura de Ananindeua, denuncia uma situação de constrangimento vivida na noite da última terça-feira (22): ela afirma que foi impedida de entrar na instituição para

Uma estudante de um curso oferecido no Centro de Inclusão e Produtividade (CIP), da Prefeitura de Ananindeua, denuncia uma situação de constrangimento vivida na noite da última terça-feira (22): ela afirma que foi impedida de entrar na instituição para assistir à aula porque a roupa dela - uma calça legging, uma camisa da seleção brasileira e sandálias - foi considerada inadequada.

O caso ocorreu com Madiane Sena. Ela relata que começou a fazer cursos no CIP desde setembro do ano passado. Até ontem, a roupa dela, que é habitual, nunca havia causado estranhamento.

“Vou andando do Distrito Industrial até a Cidade Nova com a minha prima. Por isso preciso de uma roupa mais confortável. E a roupa, em nenhum momento, mostra alguma parte inadequada do meu corpo”, relata Madiane.

A instituição possui um regimento interno que estabelece algumas regras de vestimenta, mas as proibições são voltadas, por exemplo, a bermudas, camisetas, minissaias, blusas decotadas ou vestidos curtos.


Regras do Regimento Interno não vedam as roupas usadas pela aluna na noite desta terça-feira. Foto: Arquivo Pessoal

“Nenhuma dessas proibições se aplica à minha vestimenta. Primeiro foi alegado que eu não poderia entrar por causa da camisa. Depois, foi por causa do chinelo. Eles diziam que não estava no padrão do curso”, explica a aluna.

Por fim, Madiane ainda relatou que precisava esperar a prima, que estava dentro do curso, e foi impedida de esperar dentro da instituição.

“Eles falaram para eu ficar aguardando do lado de fora. Fique constrangida porque outros alunos estavam presenciando a cena.Tentei conversar, não desacatei ninguém, mas não teve acordo. Não tem nenhum aviso que o regime mudou. Que regra é essa que não está no contrato?”, questiona a aluna.

A Prefeitura de Ananindeua, através da Semcat, gestora do Centro de Inclusão Produtiva - CIP, confirmou que a aluna foi barrada, justificando a decisão devido ao que classificou como "inadequação dos seus trajes".

O CIP informou que tem com uma de suas missões "preparar os alunos para o mercado de trabalho, sendo a apresentação pessoal imprescindível para tal". No entanto, a instituição não definiu os motivos para a vestimenta da aluna ser considerada inadequada, apenas informouq que "todos os alunos são informados, no ato da matrícula, que certos tipos de vestimentas não são aceitos, respeitando os preceitos da inclusão produtiva".

(DOL)

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