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Investimento anual com saúde é de R$ 247 por habitante em Belém

O investimento em saúde por morador de Belém no ano de 2017 não chegou a R$ 250, bem abaixo da média nacional, de R$ 403,37. O levantamento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e traz outro índice negativo: mais de 90% das prefeituras dos 144

O investimento em saúde por morador de Belém no ano de 2017 não chegou a R$ 250, bem abaixo da média nacional, de R$ 403,37. O levantamento foi feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e traz outro índice negativo: mais de 90% das prefeituras dos 144 municípios paraenses investiram menos que R$ 300 por habitante. Somente em três os valores chegaram a ser de mais de R$ 1 mil: Jacareacanga, Canaã dos Carajás e Vitória do Xingu. No ranking das 20 cidades com piores investimentos, o Pará é citado nada menos
do que 11 vezes.

O estudo mostra a evolução - ou involução - dos gastos com Saúde em cada município brasileiro entre os anos de 2013 e 2017. No caso da capital paraense, depois de R$ 238,67 em 2013, há uma alta no ano seguinte para R$ 260,67, uma queda em 2015 para 250,71, outra alta de R$ 265,87 em 2016 e novamente decréscimo para R$ 247,48 em 2017. Como a pesquisa leva em consideração somente os recursos municipais, ou seja, próprios, os resultados bons e ruins em nada têm a ver com os repasses da União para a gestão da Saúde.

DIREITO

Diretor financeiro do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), Waldir Cardoso reforça que os mandatos municipais ainda estão na metade e que ainda é possível melhorar esse cenário nos próximos dois anos. “O acesso à atenção primária é um dos mais importantes, é de responsabilidade dos municípios e a população não pode ter
isso negado”, avalia.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Belém informou que “a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), de acordo com dados do Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), em relação à receita própria aplicada em Saúde, conforme a LC 141/2012, manteve os investimentos acima dos 15% obrigatórios, destinando 22,15% em 2017”.

Porém, diz que alguns dos fatores que impactaram nos gastos com saúde por habitantes foram a diminuição de repasses do governo federal, a crise econômica,
entre outros.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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