Pouca gente sabe, mas os bebês, em especial os prematuros e os cardiopatas, devem se prevenir contra o vírus sincicial respiratório (VSR), que é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas, e um de muitos vírus que podem causar bronquiolite (infecção dos brônquios, nos pequenos tubos respiratórios dos pulmões).
Médica neonatologista, Elaine Figueiredo explica que na Amazônia o período sazonal de circulação do VSR começa em janeiro e vai até junho. “Nesse período, os pais devem ter atenção redobrada com os bebês que apresentarem sintomas gripais”, explica a especialista.
Semelhante ao vírus da gripe, o VSR normalmente se manifesta com coriza, febre e tosse. Em casos mais graves a criança apresenta quadro clínico de piora, com dificuldade de mamar, respirar e cansaço físico extremo. Em alguns casos, a criança requer auxílio de oxigênio para respirar. A médica observa que crianças entre 6 meses e 2 anos de idade são as que mais adoecem do vírus.
O sincicial se instala no organismo de 7 a 10 dias. Elaine lembra que ao nascer, o bebê prematuro de até 28 semanas e os cardiopatas devem ser levados para tomar o anticorpo do VSR. A vacina pode ser tomada até o primeiro ano de vida, no caso dos prematuros, e até os dois anos, para cardiopatas.
VACINA
É dada em cinco doses e ofertada tanto pelos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), como pelos planos de saúde. “O contágio é pelo ar ou pelo contato com objetos contaminados, por isso os pais devem ficar atentos à higienização do bebê e cobrar o anticorpo tão logo a criança nasça”, esclarece.
SERVIÇO
Principais características do VSR
- O que é: vírus sazonal, principal causador de bronquiolites e pneumonia
- Principais afetados: bebês de até 2 anos
- Grupo de risco: bebês prematuros (até 28 semanas) e cardiopatas
- Forma de contágio: pelo ar, objetos e superfícies contaminadas
- Sintomas: dificuldade para respirar, falta de ar
- Prevenção: higienização das mãos, tomar bastante líquido, evitar contato da criança com pessoas gripadas e locais fechados, não coçar, limpar o nariz e tossir perto do bebê.
(Leidemar Oliveria/ Diário do Pará)
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