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Pará teve 61 casos de sarampo com duas mortes em um ano

O Ministério da Saúde atualizou, na última quarta-feira (9), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Desde o início de 2018, até 8 de janeiro deste ano, foram confirmados 10.274 casos no Brasil.

O Ministério da Saúde atualizou, na última quarta-feira (9), as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Desde o início de 2018, até 8 de janeiro deste ano, foram confirmados 10.274 casos no Brasil. O Pará é o terceiro estado brasileiro com o maior número de óbitos: dois.

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas, com 9.778 casos confirmados, e em Roraima, com 355 casos. Os outros dois estados que apresentaram óbitos pela doença foram: Amazonas (seis) e Roraima (quatro).

Os surtos ocorridos no ano passado estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8), que está circulando no Brasil, é o mesmo que circula na Venezuela, país com surto da doença desde 2017. Alguns casos isolados, e também relacionados à importação, foram identificados nos estados de São Paulo (3), Rio de Janeiro (19); Rio Grande do Sul (45); Rondônia (2), Bahia (2), Pernambuco (4), Pará (61), Distrito Federal (1) e Sergipe (4).

O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos estados. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados. Os casos confirmados no Amazonas são resultado de uma força-tarefa realizada no final de 2018 em Manaus. Mais de sete mil casos que estavam em investigação foram concluídos.

Nas últimas semanas, houve diminuição na notificação de casos novos em Amazonas e em Roraima. No Amazonas, a concentração de casos desta semana se deu nos meses de julho e agosto. No estado de Roraima, o pico da doença ocorreu entre fevereiro e março de 2018.

Em ambos os estados, no momento, a curva de novos casos é decrescente. No Amazonas, para acelerar o encerramento dos casos notificados desde o início do surto, em fevereiro de 2018, uma equipe composta por técnicos do Ministério da Saúde e profissionais da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), avaliaram os resultados laboratoriais e a situação epidemiológica da doença. A ação faz parte do Plano de Enfrentamento do Sarampo.

O Ministério da Saúde vem prestando toda a assistência ao estado e também à capital no enfrentamento da doença, desde o início do surto, quando já houve o envio de técnicos para apoiar os gestores na vigilância epidemiológica, nas medidas de imunização e de laboratório in loco.

Também houve apoio com equipes de investigação de campo (EpiSUS); realizações de videoconferências, audioconferência com gestores e técnicos; elaboração de notas técnicas informativas; realização de capacitações; repasse de apoio financeiro; envio de kits laboratoriais e envio de vacinas.

CERTIFICADO

O Brasil tem até fevereiro deste ano para reverter os surtos de sarampo, sob pena de perder o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 2016.

O alerta foi feito pela assessora regional de Imunizações da entidade, Lúcia Helena de Oliveira, durante a 20ª Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro. Ela lembrou que a Venezuela, de onde veio a cepa de sarampo identificada no Brasil, perdeu seu certificado de eliminação em junho do ano passado.

O critério adotado pela Opas para conferir transmissão sustentada é que o surto se mantenha por um período superior a 12 meses. As autoridades sanitárias brasileiras, portanto, correm contra o tempo, já que os primeiros casos da doença no Norte do país foram identificados no início de 2018.

“Sabemos que os casos no Brasil são de importação, lamentavelmente, pelas condições de saúde em que vive a Venezuela. Mas só estamos tendo casos de sarampo no Brasil porque não tínhamos cobertura de vacinação adequada. Se tivéssemos, esses casos viriam até aqui e não produziriam nenhum tipo de surto”, destacou a assessora.

(Diário do Pará)

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