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Tem dúvidas sobre adoção de pets? Saiba como ter um novo amigo cão ou gato!

Passar na rua, se deparar com um bichinho de estimação jogado sem nenhum tipo de proteção e ir embora sem fazer absolutamente nada é algo que a jornalista Bianca Pacheco jamais conseguiria fazer. Amante de animais desde criança, a jovem conta que esse amo

Passar na rua, se deparar com um bichinho de estimação jogado sem nenhum tipo de proteção e ir embora sem fazer absolutamente nada é algo que a jornalista Bianca Pacheco jamais conseguiria fazer. Amante de animais desde criança, a jovem conta que esse amor pelos bichos é algo que vem de família. Ao todo, seus familiares já acolheram cerca de oito pets. Entre eles, Felícia, uma gatinha sem raça definida que há sete anos faz a alegria da casa.

"Meu pai encontrou a Felícia na casa de um amigo dele. Ela era a única gatinha 'diferente' de todos os filhotes que estavam ali. As patas dianteiras são curtas e não tinha rabo. Sabendo que ela não seria adotada tão cedo, meu pai a trouxe para casa e até hoje é o meu xodó" destacou a jornalista.

Além do amor por Felícia, Bianca também costuma resgatar animais (cães e gatos) de rua, cuida, medica e usa as redes sociais para fazer apelos de adoção. O esforço da jovem sempre foi compensado através de pessoas que acolheram os animais resgatados. "Graças a Deus, todos foram adotados", comemora Bianca. Para ela, adotar um animal vai muito além de tirá-lo das ruas.

Bianca Pacheco em um momento de chamego com Felícia. Foto: Arquivo Pessoal

"Estamos nos referindo à vidas que sentem dor, fome e que precisam de carinho, cuidado e atenção. Quando você resgata um animal ou adota, você assume uma responsabilidade linda sobre a vida dele, que fará parte da sua família, te proporcionará momentos únicos e com certeza, terá todo esse amor retribuido por eles de diversas formas. É literalmente fazer o bem e fazer o bem é bom demais" destacou.

ABRIGOS

Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no Brasil, existem cerca de 10 milhões de animais em situação de abandono. Alguns deles estão em abrigos, mas esses espaços estão lotados e têm dificuldade para acolher novos hóspedes, como é o caso do AuFamily, que há 12 anos atua no acolhimento de animais em situação de risco em Belém, no Pará. Os desafios de quem mantém esses espaços são inúmeros e a adoção desses pets se torna uma ação extremamente importante, como ressalta Raquel Viana, responsável pelo abrigo: "A adoção é importante, pois diminui o número de animais abandonados. Além disso, ela ajuda a acabar com os canis clandestinos, que exploram as matrizes com venda de filhotes".

Atualmente, o espaço conta com cerca de 500 animais aptos para adoção e, periodicamente, são realizadas campanhas em parceria com shoppings e outros locais para conseguir novos lares para os pets. Além disso, as ações têm a finalidade de divulgar a questão do abandono de animais e os maus tratos que os mesmos acabam sofrendo ao serem deixados nas ruas.

Os abrigos também exercem o papel de criar os primeiros laços entre os animais e os futuros tutores. Como é o caso da Paloma, uma gatinha resgatada no final de outubro do ano passado. Durante uma saída, Raquel se deparou com a gata apresentando dificuldades para atravessar a rua. Na ocasião, o animal quase chegou a ser atropelado pelo carro onde Viana estava. Ao ver o estado da mesma, Raquel não exitou em resgatá-la.

Vídeo do resgate do animal:

Com um olho gravemente machucado e um ferimento completamente aberto na parte traseira do corpo, Paloma foi encaminhada para uma clínica, onde recebeu tratamento custeado por uma campanha realizada em uma rede social do AuFamily. Mesmo em situação grave, a gata, que é vista como um verdadeiro milagre, resistiu às cirurgias que precisou se submeter. Após a alta médica, Paloma foi encaminhada para adoção, onde encontrou um casal que decidiu levá-la para casa.

Danielle Pina e Victor Gonçalves já estavam a procura de um pet para adoção e, quando viram a história da gatinha em uma rede social, decidiram que ela seria a escolhida. A biomédica contou que os dois tinham feito um acordo de adotar um bichinho em fevereiro deste ano, mas o amor pela felina falou mais forte e a decisão foi tomada. "Em outubro, olhando o Insta, me deparei com a Paloma e fui atrás da história dela e imediatamente mandei uma foto dela para o meu noivo e disse: 'É essa'. Ele olhou a mensagem e entre a palavra 'digitando' do WhatsApp e a espera da resposta, demorou um século (risos). Mas ele disse 'amor, pode adotá-la. É essa'. Eu fiquei muito animada quando o Victor gostou dela e nem tinha passado o tempo do nosso acordo" afirmou Danielle.

Apesar de todos os comentários feitos por alguns amigos do casal, já que Paloma precisou remover um olho, os dois não hesitaram em dar início ao processo de adoção. "Eu mostrei a foto dela para alguns amigos e um deles falou 'credo, quem vai querer adotar esse gato?'. Eu olhei imeadiatamente para ele e disse: 'Eu, ela é perfeita'. Depois disso, tive cada vez mais certeza de que Paloma veio para mostrar para as pessoas que os animais são tão maravilhosos que se adaptam com apenas um olhinho ou até mesmo sem nenhum" finalizou a biomédica.

Atualmente, a gatinha vive no apartamento onde o casal mora e tem uma ótima relação com os dois. Mas apesar de todo o carinho que recebe, ela ainda dá sinais dos traumas que passou enquanto vivia na rua. "O desafio que a gente enfrenta é a constante confiança que tentamos passar pra ela. Ela já fica bem confortável com a gente, mas geralmente se assusta muito fácil e não permite que a gente toque nela até ela ficar tranquila novamente" relata Danielle. Ela também contou um pouco sobre a dificuldade que a gatinha tem para subir em alguns locais e descer deles, já que a visão da mesma foi afetada, o que dificulta a noção de profundidade.

O casal adotou Paloma após saberem de sua história em uma rede social. Foto: Arquivo Pessoal.

COMO ADOTAR

Quem mora em grandes cidades, com certeza, já reparou o grande número de animais abandonados vagando pelas ruas. Uma opção de adoção começa pelo resgate desses bichinhos que só estão a espera de alguém que possa acolhê-los. Além disso, os próprios abrigos e ONG's que existem pela cidade podem ser uma ótima opção para adoção.

O processo de adoção em abrigos e ONG's, geralmente, conta com entrevistas dos tutores. Durante essa etapa, são avaliadas questões como a situação financeira e o emocional dos mesmos. Caso sejam aprovados, é assinado um termo de adoção e responsabilidade. Tudo isso para garantir a qualidade de vida e segurança dos animais.

CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO ADOTAR

Imagine que você está mudando de casa e precisa se adaptar ao novo ambiente. Da mesma forma, os animais se sentem desconfortáveis com a casa nova. Por isso, se você pensa em adotar um animal, o melhor é se preparar o quanto antes para fazê-los sentirem-se bem desde o primeiro momento.

O "Papo de Pet" destacou algumas dicas importantes para você ter durante a chegada do pet. Confira:

Agora que você já sabe o que fazer para adotar um animalzinho, que tal colocar isso em prática e começar o ano de 2019 levando um desses milhares de pets abandonados para casa? Sem dúvidas, será uma experiência e tanto. Aproveite para deixar seu lar ainda mais cheio de amor! Caso não tenha a possibilidade de levar um animal para casa, existem outras formas de ajudar esses pets, como oferecer ajuda para Ong's e abrigos que fazem o trabalho de resgate, acolhimento e tratamento dos animais. Os custos dessas ações geralmente são altos e uma boa forma de contribuir para isso é arcando com as despesas desses espaços.

(Paloma Lobato/DOL)

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