Delegado se posiciona após tiroteio na sede do Clube do Remo

O caso envolvendo um tiroteio dentro da sede do Clube do Remo, ocorrido no último sábado (5), ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (7).

O delegado Márcio Adriano da Costa Cavalcante emitiu uma nota relatando o episódio envolvendo seu filho, ocorrido no fim de semana.

Márcio Cavalcante informa que efetuou dois disparos para o céu para afastar uma pessoa, que estava segundo ele, visivelmente embriagado e impedindo a saída do policial e de sua família da sede social azulina.

Também foi relatado em nota ofensas e ameaças a um dos filhos do delegado, que após o caso realizou procedimentos legais junto a Seccional de São Brás e na Delegacia de Crimes Funcionais (DECRIF).

VEJA NOTA

Venho esclarecer que no dia 05 de janeiro de 2019 participava de uma confraternização na sede social do Clube do Remo junto com a minha esposa e meus dois filhos, sendo um menor de idade. Por volta de 17h30 quando resolvemos ir embora do clube, fui impedido de sair no portão por um cidadão, que visivelmente embriagado e bastante alterado, fechou o portão com cadeado evitando a saída do meu veículo, cerceando assim o meu direito e de minha família de ir e vir sem motivo algum. Ao tentar conversar com esse cidadão e saber o motivo para aquela postura desarrazoada, fui rechaçado e ofendido. Quando o meu filho falou que eu era policial, a situação piorou, pois, esse indivíduo começou a ameaçar o meu filho e investiu contra mim, razão pela qual para repelir aquela injusta agressão e proteger a minha integridade e de minha família que estava em pânico, efetuei 02 tiros para o alto com o único objetivo de dispersar esse agressor. Essa é a verdade dos fatos que serão devidamente esclarecidos pelas imagens do circuito interno do Clube do Remo e pelos Inquéritos Policiais instaurados tanto na Seccional de São Brás como na DECRIF.

Por meio de uma publicação nas redes sociais, o Clube do Remo também está tomando medidas sob o caso.

(DOL)