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Diferença entre itens do material escolar pode chegar a 750% em Belém

Pais e responsáveis começam a lotar lojas e papelarias do centro comercial de Belém à procura do menor custo-benefício. O DIÁRIO visitou três estabelecimentos onde a diferença entre alguns itens pode chegar a 750%, enquanto a compra total varia até R$ 10,

Pais e responsáveis começam a lotar lojas e papelarias do centro comercial de Belém à procura do menor custo-benefício. O DIÁRIO visitou três estabelecimentos onde a diferença entre alguns itens pode chegar a 750%, enquanto a compra total varia até R$ 10,46 entre a loja mais barata e a mais cara. Isso representa uma economia de 35%.

A professora Vanice Melo, 33, começou a pesquisar ontem as lojas que ofertam os melhores valores para essa despesa logo no início do ano. Ela se planejou e guardou uma parte do 13º salário. “Os itens estão bem mais caros se comparado ao ano de 2018. Mesmo fazendo muita pesquisa, poucas coisas se salvaram desse aumento”, afirmou. Outra saída que a professora encontrou para economizar foi reaproveitar alguns produtos adquiridos em 2018, como régua e borracha.

A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) mostra que este ano os itens escolares ficaram em média 10% mais caros. Apesar do aumento, os consumidores têm adquirido bastante materiais da lista, já que em algumas situações é impossível deixar de comprar, segundo o gerente de uma loja localizada na travessa Padre Eutíquio. Para a administradora Liana Barbosa, 38, além de fazer muita pesquisa e reaproveitar algumas coisas do ano anterior, o diálogo com as crianças é essencial.

“Essa é a primeira vez que estou trazendo minha filha para as compras do material, mas antes conversei com ela e fiz alguns acordos para não deixar de agradá-la dentro do orçamento que planejei. Se são pedidos três cadernos, um ela pode escolher de sua personagem favorita”, explicou a mãe.

Os pais também devem ficar atentos ao material que as escolas pedem. De acordo com a lei 12.886/2013, alguns itens não podem ser incluídos nessa lista, como material de uso coletivo, higiene e limpeza, nem mesmo outras taxas para arcar custos com luz, água, telefone e impressão. Também não é permitido que as instituições de ensino exijam que os produtos sejam adquiridos no próprio estabelecimento, com exceção de apostilas.

Segundo a empresária, Cláudia Fonseca, 42, as escolas pedem somente o essencial. “Esse ano eu observei que a lista está bem menor e pedindo apenas o necessário para os alunos, assim eu já consigo incluir no orçamento materiais com qualidade alta e durabilidade”, disse.

(Wesley Costa/Diário do Pará)

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