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Pacientes transplantados e renais crônicos estão sem medicamentos há 15 dias

Quase 4 mil pacientes transplantados e renais crônicos em hemodiálise no Pará estão sem medicamentos há 15 dias. Isso porque os remédios que são distribuídos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) não chegaram aos hospitais de referência para os trata

Quase 4 mil pacientes transplantados e renais crônicos em hemodiálise no Pará estão sem medicamentos há 15 dias. Isso porque os remédios que são distribuídos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) não chegaram aos hospitais de referência para os tratamentos, como nas cidades de Belém, Castanhal, Santarém, Redenção e Marabá.

De acordo com Belina Soares, diretora da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA), o problema de falta de medicamentos ocorre desde o ano passado, mas se agravou nos últimos três meses, quando houve a falha do Ministério da Saúde (MS), responsável pelo fornecimento aos estados. “Há dois anos o Ministério não envia o quantitativo que é solicitado para o período quadrimestral, conforme o planejado e prazos acordados”, explica ela, reiterando ainda que o Estado fica sempre com um déficit e não há nenhuma reserva técnica para estes medicamentos.

Belina reclama que a Sespa não compra os referidos medicamentos, alegando que é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Segundo a Associação, o problema afeta e coloca em risco cerca de 600 pacientes transplantados e 3.221 pacientes em hemodiálise no Estado. “Todos os remédios são de uso contínuo. A gente vê a angústia desses pacientes. Para o transplantado é muito prejudicial, pois sem os remédios, eles podem rejeitar o órgão. Para quem faz hemodiálise, causa uma série de intercorrência e impede de um transplante. É um caos”, comenta Belina. Para tentar resolver o caso, a Associação já procurou ajuda do Ministério Público Federal (MPF) e agora, aguarda uma solução.

RESPOSTA

Em nota a Sespa diz que encaminhou ao Ministério da Saúde (MS) as programações trimestrais deste ano dentro do período, conforme preconizado pelo MS. Ocorre que há atraso, por parte do Ministério da Saúde, no cumprimento dos prazos e envio fracionado de alguns medicamentos da programação.

“O Estado tem mantido contato constante com o MS na tentativa de solucionar este impasse. Além disso, tem checado com outros estados a possibilidade de permutas e empréstimos. A informação sobre esta situação também tem sido repassada regularmente ao Ministério Público, Procuradoria Geral do Estado, Judiciário, Associações, Ouvidorias e serviços de saúde”, informou.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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