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Um dia dedicado à saúde de idosos e crianças

Os idosos do Abrigo João de Deus, na Cidade Velha, em Belém, tiveram um dia diferente voltado para cuidados com a saúde. A Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) realizou, ontem, o Mutirão Solidário, uma ação que acontece anualmente no

Os idosos do Abrigo João de Deus, na Cidade Velha, em Belém, tiveram um dia diferente voltado para cuidados com a saúde. A Rede Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) realizou, ontem, o Mutirão Solidário, uma ação que acontece anualmente no mês de dezembro em todo o Brasil. No Pará, cerca de 13 profissionais da saúde dos hospitais universitários Bettina Ferro e João de Deus Barros Barreto realizaram atendimento para quase 30 idosos do abrigo e a crianças da creche da Comunidade Santa Izabel da Hungria, no Guamá.

Segundo a gerente de atenção à saúde do Barros Barreto, Lauriceia Valente a ação acontece pela terceira vez. Em edições anteriores, o público atendido foi o dos ribeirinhos da Ilha do Combu e os venezuelanos de Pacaraima. A escolha do abrigo e da creche é para atender pessoas com dificuldade de acesso aos serviços de saúde. “A finalidade é ajudar, trazer a saúde a quem não pode alcançá-la”, explica Lauriceia.

Os serviços oportunizados nas duas instituições foram em diversas especialidades, entre as quais, pediatria, oftalmologia, otorrinolaringologia, psiquiatria e nutrição dentre outras. Depois das consultas, os pacientes serão encaminhados para, se necessário, exames mais específicos para que os atendidos tenham acompanhamento hospitalar completo.

Para o superintendente do Complexo Hospitalar da UFPA, Paulo Amorim a intenção é reforçar a missão de prestar assistência à saúde da população, atendendo a dois públicos específicos, aumentando, assim, a abrangência do atendimento para além dos espaços físicos dos hospitais.

OPORTUNIDADE

Para os abrigados do João de Deus o atendimento foi uma oportunidade para cuidar da saúde quase sempre debilitada pelas condições de vida anteriores à chegada ao abrigo.
Pedro Paulo Siqueira, de 64 anos, conta que viveu 10 anos nas ruas de Belém. A dura realidade lhe deixou algumas sequelas para o corpo. A bronquiectasia, doença pulmonar que atinge as vias respiratórias, lhe impede de fazer força e se expor a ambientes muito frios. Ontem, ele teve a oportunidade de se consultar com o pneumologista, que fez uma série de recomendações, orientações que o interno ouviu atentamente. “Tenho que tomar cuidados com chuva, sol e poeira. Gostei do atendimento porque é sempre bom cuidar da saúde”, afirmou.

O seu Bernal da Silva, 56, também morou nas ruas, onde adquiriu pneumonia. O tratamento precisa ser contínuo e ontem ele teve a chance de relatar o problema de saúde aos médicos especialistas. “É uma sequela de uma vida difícil que ficou no passado. Mas agora vou fazer o acompanhamento e tratar direitinho”, diz ele.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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