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Doença sexualmente transmissível pode levar o animal a morte. Saiba mais!

Muitos tutores procuram um parceiro ideal para que seu pet cruze, analisando muitas vezes só a beleza e esquecendo a saúde. Um dos principais problemas quando isso acontece é que o animal pode ter uma doença sexualmente transmissível, chamada de Tumor Ven

Muitos tutores procuram um parceiro ideal para que seu pet cruze, analisando muitas vezes só a beleza e esquecendo a saúde. Um dos principais problemas quando isso acontece é que o animal pode ter uma doença sexualmente transmissível, chamada de Tumor Venéreo Transmissível (TVT), e acabar contagiado o parceiro. Diferente do que se imagina, a doença que é passada durante a relação sexual está cada vez mais comum entre os animais no Brasil.

Aproveitando a campanha “Dezembro Vermelho”, realizada este mês para promover a conscientização e prevenção da Aids e Infecções Sexualmente Transmissíveis, o DOL conversou com a médica veterinária Danielly Aragão, que explicou sobre o TVT, contágio, prevenção e tratamento.

Mas afinal, o que é o Tumor Venéreo Transmissível (TVT)?

Também denominado tumor de Sticker ou linfossarcoma de Sticker, o TVT é uma neoplasia maligna contagiosa que acomete principalmente a genitália externa dos cães. Porém, a doença também pode atacar (com menos frequência), cavidade oral, pavilhão auditivo, baço, rins, fígado, pulmões, globo ocular, região anal, pele, faringe, encéfalo e ovários.

“Mesmo sendo mais comum em cães, de ambos os sexos e independentemente da idade, a doença pode afetar também os felinos. E a melhor forma de prevenir é castrando o animal, pois se uma cadela, por exemplo, tiver a doença e for castrada, ela não vai proliferar a doença através dos filhotes. Mas vale ressaltar que a castração não evita a doença sexualmente transmissível. Então, essa mesma cadela castrada, pode passar a doença para o macho que cruzar com ela. O contágio normalmente ocorre durante o coito, mas pode ser transmitido por meio de arranhadura, lambedura ou pelo ato de cheirar o animal infectado, além do momento do parto”, explica a médica veterinária.

A médica veterinária Danielly Aragão explicou sobre o TVT, contágio, prevenção e tratamento. (Foto: arquivo pessoal)

Ela completa explicando que o ideal é levar o pet pelo menos duas vezes ao ano para uma avaliação com o veterinário, que poderá solicitar exames laboratoriais, como o hemograma, exames de imagens e outros, para diagnosticar a doença. “Durante a consulta, o profissional irá fazer uma inspeção minuciosa no animal, pois alguns sinais podem ser observados durante a inspeção visual ou, até mesmo, durante a palpação”, explica. Caso a doença não seja tratada, o animal pode morrer.

(Arte/DOL)

SINTOMAS

“O animal pode começar a apresentar secreção avermelhadas, esverdeadas em seus órgãos genitais, o que deve servir de alerta urgente para o tutor procurar um profissional”, afirma Danielly Aragão.

(Arte/DOL)

A DOENÇA TEM CURA?

De acordo com a médica veterinária Danielly Aragão, em 90% dos casos existe cura para a doença. O tratamento pode ser feito por meio da remoção cirúrgica do tumor e/ou através da quimioterapia, dependendo do estágio da doença e de cada animal. Vale ressaltar que as sessões de quimioterapia causam efeitos colaterais, como perda de pelos, anemia, febre e problemas gastrointestinais.

ANIMAL COM TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL

Fiel, 6 de anos, é o animal de estimação da família de Manoela Souza. Ela conta que em outubro deste ano percebeu um sangramento no pênis do pet e achou estranho, porém não procurou logo um médico veterinário. “Achamos estranho e por conta própria começamos a dar medicamentos inflamatórios, achando que poderia ser alguma inflamação, o que é muito errado. Sem ter resultado e melhora, levamos ele para ser atendido na UFRA e foi solicitada uma biópsia, onde foi constato o TVT (Tumor Venéreo Transmissível) na parte interna do pênis. Porém, eu não sabia do que se tratava e que isso era doença sexualmente transmissível”, conta Manoela, que afirma que o animal pegou a doença após cruzar com uma cachorra que morava na rua.

Fiel já passou pela primeira sessão de quimioterapia para tratar a doença. (Foto: arquivo pessoal)

Ela conta que após ter o diagnóstico, buscou o tratamento. “Na UFRA eles não fazem o tratamento, então tivemos que procurar outro veterinário, que indicou que fosse realizada a quimioterapia. Inicialmente foram solicitadas 4 sessões, que ele iniciou na última sexta-feira (14). Estamos otimistas que vai ficar tudo bem com o Fiel”, detalha.

A tutora contou ainda que serão necessárias mais três sessões de quimioterapia, que serão realizadas uma vez por semana.

Texto: Ana Paula Azevedo

Coordenação: Gustavo Dutra

Multimídia: Demax Silva

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