“O Ministério Público não recomendou que fossem extintas vagas no ensino médio. Não há recomendação nenhuma nesse sentido para a Fundação Escola Bosque. O Ministério Público quer mais vagas, sempre mais vagas para educação infantil, para o ensino médio”, ressaltou a promotora Maria das Graças Cunha, da Promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos, durante reunião ocorrida na manhã de ontem, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Pará, para tratar da continuidade do ensino médio na Fundação Escola Bosque, em Outeiro, distrito de Belém.
A reunião foi presidida pela promotora, com a participação da promotora de Justiça Titular de Icoaraci, Darlene Moreira, após um pedido do Sindicato dos Professores do Estado do Pará (Sintepp), e de professores e pais de alunos da Escola Bosque, que estavam alarmados com a notícia de uma possível extinção do ensino médio na instituição. A reunião teve muitos debates e acusações entre professores a favor e contrários a gestão da direção da escola, sob a responsabilidade de Beatriz Padovani.
POLÊMICA
A polêmica foi gerada por uma má interpretação de uma recomendação expedida este ano pelos Ministérios Públicos Estadual, Federal e pelo Ministério Público de Contas dos Municípios ao prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, para que sejam priorizados os investimentos na área da educação básica. Na reunião foi proposta a criação de um Grupo de Trabalho para discutir a questão da escola. Caso seja criado, o Grupo será composto por membros do MPPA, Câmara Municipal de Belém, órgãos da PMB, diretoria e membros do Conselho Escolar da Escola Bosque.
(Diário do Pará)
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