Paraense que trabalha ao lado de Catedral de Campinas relata pânico após tiroteio

A paraense Waleria Guedes, que reside há três anos na cidade de Campinas, interior de São Paulo, viveu momentos de pânico, no ínicio da tarde desta terça-feira (11), ao presenciar a cena do tiroteio dentro da Catedral Metropolitana de Campinas, que resultou em cinco mortos (incluindo o próprio atirador).

Waleria trabalha em uma loja que fica localizada bem ao lado da Catedral Metropolitana, e chegava ao local de trabalho momentos após o incidente. “Cheguei a porta [da loja] já tinha sido levantada, mas uns minutos antes ela teve que ser baixada, pois, com os tiros, que por sinal foram demorados, teve muita correria. O pessoal da loja se desesperou”, relata Waleria.

Naquele momento, já havia a presença de viaturas e agentes da Polícia Militar, já que, em frente à catedral, há uma unidade da PM. Ambulâncias e viaturas do Corpo de Bombeiros também chegaram ao local.

Waleria ainda conta que, segundo testemunhas, “o homem estava dentro como um visitante qualquer, sentado, aparentemente rezando”.

A paraense relata que as lojas do comércio, ao redor da catedral, ficaram fechadas por cerca de uma hora após o incidente, e que o clima na cidade ainda é de “tensão”.

Crime parou o Brasil

O atirador - identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos - é analista de sistemas e atirou contra os fiéis após a missa de 12h15. De acordo com o delegado responsável pelo caso, José Henrique Ventura, não há qualquer relação de parentesco ou de amizade entre o atirador e as vítimas.

Euler também não possui antecedentes criminais, e a motivação do atentado é completamente desconhecida.

(DOL)