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Polêmica de acusações na internet renova discussão sobre segurança. Especialista orienta

A história de uma mulher que se diz ser vítima de uma tentativa de um sequestro relâmpago em Belém mobilizou as redes sociais e grupos de conversas desde o final da noite do último sábado (8), mas, principalmente, levantou questionamentos: como proceder d

A história de uma mulher que se diz ser vítima de uma tentativa de um sequestro relâmpago em Belém mobilizou as redes sociais e grupos de conversas desde o final da noite do último sábado (8), mas, principalmente, levantou questionamentos: como proceder diante a sensação de ameaças e/ou atentados à própria vida?

DUAS VERSÕES

Na história, a moça afirma que saía de casa no próprio carro quando foi fechada por um motorista que dirigia um veículo modelo GOL de cor preta, na avenida Augusto Montenegro, próximo a uma faculdade. Depois ela afirma ter sido seguida no restante do trajeto até um shopping no bairro Val-de-Cans e que pediu ajuda a algumas pessoas que lá estavam. Para essas pessoas, ela afirmou que estava sendo perseguida pelo integrante do referido veículo.

O homem que dirigia o carro, um motorista de aplicativo, no entanto, veio à público após ter suas fotos compartilhadas nas redes sociais e ser acusado de envolvimento em, não apenas nesse suposto caso de tentativa de sequestro, mas em outros crimes e que agora está procurando Justiça porque se sente ameaçado.

ORIENTAÇÕES

Em conversa com o DOL na manhã desta segunda-feira (10), e após explicar o caso acima, o delegado Walter Resende de Almeida comentou a respeito do caso e, principalmente, orientou o que a pessoa deve fazer nesses casos. “É importante que a pessoa que se sentir vítima de alguma ação suspeita ligue para o 190. O Ciop [Centro Integrado de Operações] tem acesso aos locais das viaturas e podemos acionar a equipe policial mais próxima do chamado”, explica.

Com o acionamento do 190, o próximo passo é registrar um boletim de ocorrência. É importante salientar, no entanto, que ainda que a pessoa não tenha acionado o Ciop, o ato de registrar o BO é imprescindível. “A polícia só vai fazer algo se o caso em questão estiver formalizado. Com o boletim de ocorrência em mãos e devidamente registrado, os policiais dão início às diligências, como solicitar imagens das câmeras de segurança e ouvir os envolvidos”, diz.

Resende diz também que, mesmo que a pessoa demore para oficializar na polícia, o intervalo de tempo do suposto crime até o BO não influencia nas investigações. “Não tem problema que demore, o que importa é a pessoa protocolar isso na delegacia”.

DIVULGAR SEM CHECAR? - Outro ponto levantado pelo delegado também foi a cautela que se deve ter ao compartilhar informações sem checar. Por mais “bem intencionada” que a pessoa esteja ao querer ajudar, é preciso entender que quem ajuda a divulgar informações erradas pode ser penalizado e, principalmente, penalizar outras pessoas.

Na história em questão, o motorista do aplicativo fez um vídeo e recorreu às redes sociais como forma de “limpar” a imagem espalhada. “Se a pessoa que se sentir lesada procurar a polícia, com as devidas provas em mãos, quem compartilhou pode ser penalizado”, diz Resende. Em termos de lei, quem compartilhou a história sem saber pode responder por calúnia e difamação, tipificados, respectivamente, nos artigos 138 e 139 do Código Penal.

(DOL)

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