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O que levar em conta antes da matrícula

U ma das principais preocupações do brasileiro é com o estudo dos filhos. Não é para menos. Afinal, há gastos que são superiores ao bolso de muita gente. “Não é uma tarefa fácil, sobretudo em um país com mais de 62 milhões de famílias endividadas. Há uma

U ma das principais preocupações do brasileiro é com o estudo dos filhos. Não é para menos. Afinal, há gastos que são superiores ao bolso de muita gente. “Não é uma tarefa fácil, sobretudo em um país com mais de 62 milhões de famílias endividadas. Há uma série de fatores a pesar nessa hora”, explica a educadora financeira e vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros. (Abefin), Ana Ferrari. Veja algumas orientações no box abaixo.

Planilha deve estar disponível ao pais

Com o fim de ano muitos pais fazem suas jornadas em busca da melhor escola, do menor preço e das melhores condições para os alunos. Talvez o maior desafio, entretanto, seja conseguir a redução do valor da mensalidade.

“Nos últimos três anos nós não conseguimos reunir com os órgãos competentes e os representantes dos estabelecimentos de ensino no que tange o reajuste das mensalidades escolares. O sindicato dos estabelecimentos se nega a fazer qualquer acordo porque, segundo eles, o reajuste é individual e negociado diretamente com as escolas, da forma que lhes é permitido”, explica Moisés Bendaham, diretor do Procon-PA.

Nesse processo, segundo o diretor, é importante se conhecer com detalhes a planilha utilizada pelas escolas para praticar o reajuste e conferir se os valores batem. “O pai do aluno pode acompanhar o valor do reajuste através de uma planilha básica que justifica o aumento do preço. Toda escola é obrigada a fornecer para o pai do aluno essa planilha. Nela constam os investimentos. Se o pai não estiver de acordo, ele pode pegar a planilha e levar até o
Procon”, explica.

“Sa a escola gastou uma quantia tal na reforma de uma quadra de esporte, construiu um laboratório, uma biblioteca, isso é justificável. Todos os custos de manutenção podem ser colocados nessa conta, não importando se estiver acima da inflação. O que não é aceitável é aumentar sem comprovar os custos”.

SINDICATO

Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará, Beatriz Padovani explica que não há regra que determine uma taxa universal e todos os valores praticados estão dentro do que determina a lei. “Hoje as escolas cumprem o que manda a lei 9870 de 1999. O cálculo começa com as despesas e receitas do ano anterior. A partir dai, verifica-se se haverá necessidade de ampliar algum serviço, fazer algum investimento a mais. Além disso, avaliar todos os custos e reajuste de salários. Então a escola faz uma projeção de quanto precisará reajustar o valor das mensalidades”.

A presidente esclarece que os mecanismos de controle dos pais não sofreram qualquer perda de eficácia, sobretudo pela transparência na qual o reajuste é calculado. “Não tem como disponibilizar a planilha para todos os pais de alunos, mas elas devem estar fixadas no ambiente escolar. O pai pode ter acesso a ela e se achar que algo não está certo, ele pode procurar o Procon normalmente”, diz.

(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)

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