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Acusado de matar o primo é condenado a 30 anos de reclusão

Jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, votaram, nesta quinta-feira (29), pela condenação de Maylon Menezes dos Santos, conhecido como Tatá, acusado de matar o próprio primo, o taxista Ricardo Alcânt

Jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, votaram, nesta quinta-feira (29), pela condenação de Maylon Menezes dos Santos, conhecido como Tatá, acusado de matar o próprio primo, o taxista Ricardo Alcântara dos Santos, de 26 anos. A pena aplicada ao réu pelo crime de homicídio foi de 30 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

O Conselho de Sentença reconheceu que Maylon Santos foi também autor de lesão corporal contra o padrasto da vítima, Manoel da Luz Rosário de Souza, de 45 anos. Por este crime a pena aplicada foi de um ano de detenção.

A decisão acolheu, por maioria dos votos dos jurados, a acusação sustentada pelo promotor de Justiça Edson Augusto Sousa, que requereu a condenação por homicídio qualificado e lesão corporal.

O defensor público Alessandro Oliveira, que atuou em defesa do réu, requereu aos jurados a desclassificação do crime para homicídio simples, mas a tese não foi acolhida pelos jurados.

Durante o júri prestaram depoimento a mãe e o padrasto de Ricardo Santos. Maria Rosa, mãe, afirmou que Maylon foi o autor dos disparos que mataram seu filho. A depoente contou que vítima e réu se conheciam desde a infância, que após o crime o réu fugiu do local e que o padrasto da vítima chegou a correr atrás do acusado para impedir sua fuga, mas foi lesionado com o cabo do revólver na cabeça.

O padrasto da vítima confirmou em depoimento prestado no júri que estava na frente de sua casa e quando ouviu os tiros correu para impedir o sobrinho de fugir do local do crime, ocasião em que foi lesionado.

Em interrogatório Maylon Santos confirmou que é usuário de drogas e que consumia entorpecentes junto com Ricardo Santos. A versão do réu é de que Ricardo estava armado e se envolveu em uma briga. Em seguida Maylon alegou ter ouvido disparos de arma de fogo, foi quando resolveu sair do local correndo.

O réu negou ter agredido o tio e disse o tio “estava bêbado”, e tropeçou ferindo sua cabeça. Ainda pela versão do réu ele só fugiu do local por que teriam lhe acusado de ser autor do crime e, por temer por sua vida, resolveu fugir.

O acusado foi preso sete meses depois no município de Bragança, nordeste do Estado, após investigação feita pela mãe da vítima.

A acusação relata que por volta das 18h, dia 22/05/2017, próximo da casa de Ricardo Santos, localizada na Rua do Canal da União, no bairro do Marco. O laudo necroscópico não atestou substância entorpecente no corpo da vítima.

(Com infromações do TJPA)

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