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Candidata denuncia processo eleitoral do IFPA

Parte da comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) se diz prejudicada e denuncia irregularidades nas eleições realizadas nesta quinta-feira (22), para a Reitoria e Direção Geral do Instituto. De acordo com

Parte da comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) se diz prejudicada e denuncia irregularidades nas eleições realizadas nesta quinta-feira (22), para a Reitoria e Direção Geral do Instituto.

De acordo com o docente do Campus Paragominas, Everaldo Veloso, havia anormalidades no processo eleitoral, como a falta de nomes na lista que dá direito a quem tem voto. Everaldo diz que ele mesmo não pôde votar. “As regras são mudadas o tempo todo”, disse o professor.

A candidata à diretora geral, Gilsa Pinheiro, disse que, mesmo em campanha, também não pôde participar da votação. “Como é que pode? Essa é uma Instituição de Ensino Federal e de representatividade para o Estado do Pará. Isso é um verdadeiro absurdo”, afirmou. “É a segunda vez que participo desse processo eleitoral. Espero que possamos ter eleições mais sérias. Porém, isso não pode ficar assim”.

Todo aluno matriculado na instituição pode participar do processo eleitoral, bem como docentes ou profissionais que estão ligados ao órgão, desde que devidamente listados. Procurado pela reportagem, o responsável pela seção eleitoral, Reginaldo da Silva, disse que não tinha nada a declarar. A eleição é realizada, simultaneamente, em 18 municípios do Estado do Pará.

Em nota, a Comissão Eleitoral Central (CEC) esclareceu que as informações apresentadas pelos servidores ão inverídicas e que todo o processo eleitoral decorreu conforme as determinações contidas no Decreto Presidencial 6.986 de 2009, que dispõe sobre o processo de escolha de Reitor e Diretores Gerais nos Institutos Federais, e Regulamento Eleitoral aprovado pelo Conselho Superior do Instituto Federal do Pará.

A CEC informou ainda, que a servidora e candidata à Diretora Geral, Gilsa Pinheiro Rodrigues dos Santos, votou no campus Belém e assinou a lista de eleitores/frequência no momento de votar. A lista de eleitores/frequência está disponível para comprovação por parte de qualquer servidor ou aluno que solicitar à Comissão Eleitoral Central.

A CEC disse também, que o servidor Everaldo Veloso da Silva não foi impedido de votar e estava na lista dos docentes aptos a votar no IFPA campus Paragominas, seu campus de lotação. O servidor, que estava em período de férias em Belém no dia da votação, em nenhum momento solicitou voto em trânsito.

(Diário do Pará)

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