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Obras do BRT seguem devagar e quem sofre é a população

Passados quatro dias desde que funcionários do consórcio responsável pela construção do BRT anunciaram uma paralisação por atraso no pagamento dos salários, a movimentação nos canteiros de obras localizados na Augusto Montenegro segue bastante tímida. Na

Passados quatro dias desde que funcionários do consórcio responsável pela construção do BRT anunciaram uma paralisação por atraso no pagamento dos salários, a movimentação nos canteiros de obras localizados na Augusto Montenegro segue bastante tímida. Na manhã desta quinta-feira (22), foi possível ver alguns operários trabalhando nas obras, porém, a maioria se concentrava apenas no trecho da entrada do distrito de Icoaraci.

No perímetro entre o bairro do Coqueiro até Icoaraci, havia trabalhadores no trecho em frente à sede da Celpa, em frente a entrada do Conjunto Maguari e em frente ao Hospital Abelardo Santos, já em Icoaraci. Nesse trecho, enquanto operários atuavam com máquinas escavadeiras e estendiam tubulações no perímetro da obra, a situação de caos era enfrentada por pedestres, ciclistas e motoristas.

Em decorrência das obras, a calçada foi transformada em nada mais do que um amontoado de terra e pedras, a pista de rolamento utilizada pelos veículos ficou restrita a apenas uma faixa, sem sinalização para pedestres. Para quem é obrigado a enfrentar tamanha dificuldade de locomoção, o desejo é de que as obras andassem com mais celeridade. “Está muito complicada a situação aqui. O pedestre não sabe o que fazer porque a parada de ônibus ficou no meio da obra e a gente é que tem que vir pra pista para esperar o ônibus”, reclamava a aposentada Pérola Dias, 67 anos.

(Foto: Irene Almeida/Diário do Pará)

Sem espaço para transitar com a bicicleta, o marceneiro Leandro Ramos, 28 anos, também se sente inseguro. Além dos carros, quem anda nesse meio de locomoção ainda precisa desviar dos buracos e dos montes de terra deixados pela obra. “O que a gente mais quer é que esse transtorno todo não seja em vão”.

Mototaxista em um ponto localizado nesse perímetro, Lucival Nascimento, 52 anos, também sonha com o dia em que verá as obras do BRT finalizadas. “Estamos confiantes que um dia isso termina”, comentou. “Até porque já estamos tendo prejuízo. Antes da obra fazíamos R$70 por dia. Agora estamos fazendo uma média de R$40 por dia. Caiu muito por causa desse transtorno todo”.

Em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) informou que “as obras do BRT no último trecho seguem o cronograma normal e estão com os serviços concentrados no Terminal Maracacuera, para conclusão até o fim do ano”. A nota diz, ainda, que “a paralisação dos serviços, devido a manifestação dos trabalhadores pelo cumprimento de dissídio coletivo, teve fim ontem (21), após acordo entre Consórcio BRT e empregados” e que “o Consórcio BRT reforça que desde o início da obra, nunca deixou de cumprir com direitos trabalhistas e fiscais e que nunca houve atraso de salários no canteiro de obras”.

PARA ENTENDER

A paralisação

- Funcionários do consórcio construtor do BRT de Belém paralisaram as atividades na última segunda-feira (19) e só retomaram as obras na quarta (21). O motivo seria o atraso de pagamento dos salários dos operários do sistema, cuja obra se arrasta na avenida Augusto Montenegro.


(Cintia Magno/Diário do Pará)

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