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Zenaldo não cuida de uma das áreas mais agitadas de Belém

O péssimo estado de conservação das Praças Magalhães Barata e do Operário, localizadas no mesmo perímetro, no bairro de São Brás, em Belém, chama atenção dos transeuntes que reclamam de uma série de problemas: sujeira, insegurança e falta de manutenção em

O péssimo estado de conservação das Praças Magalhães Barata e do Operário, localizadas no mesmo perímetro, no bairro de São Brás, em Belém, chama atenção dos transeuntes que reclamam de uma série de problemas: sujeira, insegurança e falta de manutenção em geral dos espaços que seriam de lazer e para o passeio público em uma das regiões mais movimentadas da capital paraense, pela proximidadecom o Terminal Rodoviário.

Ao lado de uma estação do BRT, no início da avenida Governador José Malcher, é possível ver diversos sacos de lixo despejados de forma irregular e até fezes humanas debaixo das árvores, na Praça Magalhães Barata. A grama está cortada, mas esqueceram de limpar o espaço e o resto dos cortes está por lá mesmo. Uma parte da grade de contenção que protegia o memorial foi arrancada, o que permite o acesso de moradores de rua ao local. Uma cabine da Polícia Militar também está abandonada. Não há lixeiras no local.

A recepcionista Geisiele Vinagre passa diariamente pela região, na ida e na volta do trabalho, e fica sobressaltada. “Eu passo aqui aterrorizada, com medo. Algumas pessoas que ficam por aqui a gente já até conhece. Eu trago comida às vezes e dou para eles, para ir conhecendo. ‘Essa não é para mexer’, eles dizem. Também não tem policiamento. É revoltante”, denunciou.

Um caminho parecido faz o estudante João Victor Oliveira, 19, que mora no distrito de Mosqueiro e precisa caminhar por dentro da praça para ir até a parada de ônibus para a localidade. “Me sinto inseguro, sabemos de muitos casos de assalto. Também acho que aqui ninguém respeita os pedestres. Já tem muito tempo que está abandonado, acho que sempre foi assim, ninguém cuida”, disse.

Na Praça do Operário, que interliga o Terminal Rodoviário à uma parada de ônibus, o cenário também é de descaso: o monumento central é usado como banheiro público por moradores de rua. O odor é sentido a muitos metros de distância do local e esta é a principal reclamação de quem transita pela praça. Além disso, o monumento está completamente pichado.

Sacos de lixo estão jogados perto de uma estação do BRT. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

MAU CHEIRO

“O fedor de excrementos chega a ser insuportável, todo dia é usado como banheiro. Essa praça também é perigosa e sempre tem assalto. A coisa mais difícil é eu parar aqui, prefiro ir para as paradas na frente da Seccional de São Brás. Precisa de mais segurança. Às vezes fica uma viatura da Polícia Militar aqui, mas só isso não é suficiente”, reclamou Mário Augusto Silva, 48, administrador.

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), informou que equipes de varrição realizam a coleta do lixo diariamente nas praças e que, de forma programada, os espaços são totalmente lavados e roçados. Sobre a segurança, disse ainda que a Guarda Municipal faz rondas diárias.

Orçamento deve ser votado em dezembro

ASSEMBLEIA

Os deputados estaduais apresentaram um total de 488 emendas à Lei Orçamentária Anual 2018 (LOA) à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa (CFFO/Alepa). O prazo foi encerrado ontem, e de acordo com o presidente da CFFO, deputado Junior Hage (PDT), não há emendas de bancada, são todas individuais. A previsão é que o orçamento seja votado entre os dias 18 e 20 de dezembro, encerrando assim o ano letivo do parlamento estadual.Segundo o pedetista, a Comissão deve se reunir em 15 dias para aprovar e/ou vetar as emendas, que alteram, modificam e aprimoram a LOA. “Sabemos da legitimidade dos parlamentares, que apresentam as emendas no sentido de contemplar as necessidades dos municípios e regiões que representam. Então até lá, nos reuniremos com os deputados para discutir eventuais problemas técnicos que sejam identificados nas emendas apresentadas e adequá-las, de forma que possam ser incluídas no orçamento”.

As emendas, depois de avaliadas e aprovadas pela CFFO descem diretamente ao plenário para votação, sem necessidade de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As que forem reprovadas poderão ser discutidas também em plenário, se os autores assim solicitarem. Junior Hage destaca como a emenda mais importante a de autoria de Carlos Bordalo (PT), que permitiria o remanejamento dos recursos do orçamento em até 50%. “Ele, um deputado independente, assim como eu e vários desta casa, estamos empenhados em apresentar e aprovar emendas que viabilizem a administração do governador que irá assumir em 2019”, justificou.

(Dominik Giusti e Carol Menezes/Diário do Pará)

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