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Tribunal do crime: jovem ligado a sargento Silvano é interrogado e morto por bandidos

Circula pelas redes sociais, nesta terça-feira (20), um vídeo que mostra a ação do "Tribunal do Crime": um jovem que trabalhou com o vereador e sargento da Polícia Militar Silvano Oliveira sendo interrogado por criminosos. Uma foto, também divulgada na

Circula pelas redes sociais, nesta terça-feira (20), um vídeo que mostra a ação do "Tribunal do Crime": um jovem que trabalhou com o vereador e sargento da Polícia Militar Silvano Oliveira sendo interrogado por criminosos. Uma foto, também divulgada nas redes sociais, mostra o mesmo rapaz morto. O próprio Silvano confirmou o caso e sentenciou: “ele morreu porque me conhecia e porque conhecia outros policiais militares”.

O caso ocorreu no dia 02 de fevereiro deste ano, e a vítima foi identificada como Francisco Nascimento Júnior. O vídeo voltou a ser amplamente divulgado nesta terça-feira, coincidentemente, dois dias após o cinegrafista Francisco Haroldo Lameira do Carmo, de 57 anos, que trabalhava com o vereador, ser morto a tiros, no bairro da Pratinha II.

Para Silvano, essas pessoas morreram apenas por serem ligadas à figura do policial. “As pessoas que trabalham comigo estão morrendo. Esse menino (morto no início do ano) foi a uma caminhada na época da minha campanha para vereador. Ele postou uma imagem usando uma camisa com simbolo da polícia, e foi morto só por causa dessa foto”, diz o vereador, em entrevista exclusiva do DOL.

Um dos envolvidos na execução de Francisco foi preso e apresentado na Seccional da Cidade Nova, dias após o crime.

Cinegrafista também foi vítima de criminosos

Mais de 10 meses após a morte do jovem, outra pessoa ligada ao sargento foi vítima da violência na Região Metropolitana de Belém: o cinegrafista Francisco Haroldo, assessor e amigo pessoal do vereador foi morto a tiros, na frente da própria residência, na noite do último domingo (18), por dois homens em uma motocicleta.

“Ele era como um irmão para mim. Ele estava ameaçado de morte só porque andava comigo. Era considerado como ‘cagueta’ pelos bandidos. É o segundo que morre por mim”, desabafa Silvano.

Pedido de proteção negado

Por causa das ameaças sofridas, o vereador solicitou à Polícia Militar uma proteção policial, mas teve o pedido negado pela corporação, que alegou que a solicitação era “inconstitucional”, segundo Silvano.

No entanto, de acordo com o sargento, dois vereadores de Belém - Adriano Coelho (PDT) e Fabrício Gama (PMN) - têm proteção pessoal feita por policiais cedidos pela PM. “Quando fui argumentar sobre essa situação, o comando da PM falou que quem mandava era o coronel Hilton [Benigno de Souza, atual comandante da Polícia Militar do Pará]. Esses vereadores não correm o risco de vida que eu corro, não tiveram a vida que eu tive. Eles têm proteção porque são da base do Governo”, completa o sargento.

Retaliações após críticas

Por fim, Silvano relata - em vídeo divulgado na noite desta terça-feira (19) - que está sendo alvo de um conselho de disciplina, após culpar o governador e o comando da PM pelo assassinato do cinegrafista Haroldo Lameira em uma entrevista de TV.

No vídeo, o sargento Silvano aparece em frente a uma capela particular no bairro de São Brás, em Belém, onde foi velado o corpo do cinegrafista, dizendo que o comando da Polícia Militar e a corregedoria vão abrir um conselho de disciplina, para expulsá-lo da corporação.

(DOL)

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