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Cerca de 20 celulares têm sido roubados por dia neste ano no Pará

Com os aparelhos cada vez mais modernos e facilitando a vida dos usuários, os celulares já fazem parte da rotina das pessoas. A cada temporada novos aplicativos e acessórios são criados e eles ajudam a reforçar no imaginário das pessoas a necessidade de s

Com os aparelhos cada vez mais modernos e facilitando a vida dos usuários, os celulares já fazem parte da rotina das pessoas. A cada temporada novos aplicativos e acessórios são criados e eles ajudam a reforçar no imaginário das pessoas a necessidade de se ter o celular da última geração. Seja nas ruas, nos espaços públicos e privados, na hora do lazer ou de trabalho, o telefone estar nas mãos de alguém é mais que certo.

E é justamente aí que mora o perigo, já que o aparelho celular está entre os objetos mais cobiçados por ladrões durante assaltos. No Pará, por exemplo, em média, a cada uma hora e doze minutos a Polícia Civil registra um caso de roubo de celular, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

As estatísticas da Segup apontam que entre janeiro e setembro deste ano, exatos 5.462 casos de roubos de celulares foram registrados. Ou seja, por mês, pouco mais de 606 pessoas têm o seu aparelho roubado. São 20,22 ocorrências diariamente. Os números são assustadores e na prática representam apenas uma pequena parte de uma realidade marcada pela insegurança e pelo medo. Isso porque muitas vítimas de roubo de celular acabam nem registrando o Boletim de Ocorrência (BO) policial.

PRAÇA

A reportagem ficou durante alguns minutos na Praça do Operário, no bairro de São Brás, em Belém, e observou que uma grande parcela da população aparenta estar desatenta em relação aos cuidados para evitar ter o celular roubado. No geral, as pessoas ficam acessando aplicativos de mensagens enquanto esperam pelos ônibus, conversam desatentas ao telefone. Até mesmo dentro dos coletivos, os usuários ficam com o celular próximo da janela e bandidos costumam aproveitar o semáforo fechado para puxar o aparelho e correr.

Com a mochila para frente e os braços cobrindo a bolsa, a estudante Edivana Cardoso, de 21 anos, aprendeu a se precaver de assaltos depois de ter sido vítima de um. “O assaltante puxou a minha bolsa e exigiu que eu entregasse o celular que eu tinha acabado de guardar”, lembrou. O assalto foi a mão armada há cerca de 10 meses. Hoje ela está com um novo aparelho celular, mas evita usá-lo quando está nas ruas. “Infelizmente temos de abrir mão de atender ao telefone ou responder a uma chamada quando não estamos dentro de casa”, lamentou.

O analista de comunicação Jacques Menezes, de 23 anos, lembra que durante o primeiro semestre desse ano precisou comprar 4 novos celulares depois de ter sido roubado no ônibus. Dois dos assaltos foram cometido pelos mesmos criminosos. “Eles subiam feito passageiro, na BR-316, e anunciavam o assalto. Na terceira vez os reconheci e desci imediatamente do ônibus”, contou ainda assustado.

OCORRÊNCIA

Ele registrou Boletim de Ocorrência apenas do primeiro roubo que sofreu. “Nesse dia os meliantes levaram até a minha carteira com documentos e para tirar tudo novamente precisaria de um BO”, ressaltou. Questionado sobre os demais roubos que sofreu e não ter registrado a ocorrência ele diz que se manteve desacreditado. “Não adiantaria registrar. Não ia ter o celular de volta. O que fiz foi bloquear o aparelho”, disse.

Apesar de ter sido vítima de roubo de celular por quatro vezes, Jacques não deixou de comprar um aparelho de celular considerado moderno e com diversas funções. “O celular também é ferramenta de trabalho. A minha preocupação é com os arquivos que preciso manter salvo no aparelho”, destaca.

Cuidados devem ser redobrados

O sargento PM Veloso, da Ronda Tática Metropolitana, chama atenção para este período de fim de ano, quando o movimento no comércio aumenta e as pessoas precisam redobrar os cuidados e atenção para evitar ser vítima de assalto. O celular, na prática, é um objeto fácil de ser vendido (receptado) por terceiros e geralmente se tornam moeda de troca.

“Em primeiro lugar é importante a pessoa evitar atender ao telefone em via pública e parada de ônibus. Manter o aparelho no silencioso é fundamental”, recomendou o militar, que ressaltou a importância de se registrar uma ocorrência policial em caso de roubo. “Mesmo que a vítima não vá ter de volta o aparelho a denúncia dela se torna uma estatística e um dado que poderá resultar numa ação policial naquela área onde ela foi roubada”, pontuou o sargento.

Confira algumas dicas de como evitar ou diminuir o risco de ter o celular roubado - (Fonte: PMPA)

  • Evite atender telefone em via pública ou em parada de ônibus
  • Deixe o aparelho sempre em modo silencioso, a fim de evitar alarmes na rua
  • Mantenha o rastreador ligado (GPS), para facilitar a localização exata do celular
  • Ficar atento quando for atender o celular fora de casa, observar se na área há alguma pessoa suspeita e, se tiver, não atender ao telefone. Retorne a ligação depois
  • Não é recomendável deixar o aparelho dentro da bolsa.
  • Evitar andar sozinho (a) para não ser surpreendido (a) por assaltantes
  • No ônibus evite manusear o celular próximo da janela, assaltantes podem puxar o aparelho.

(Denilson D’almeida/Diário do Pará)

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