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'Direito de arena' de blocos volta a ser debate no pré-carnaval

Uma nova reunião ocorreu ontem, na Aldeia Amazônica Davi Miguel, para debater a realização do pré-carnaval, e a saída dos blocos em diversos bairros da cidade, em especial a Cidade Velha. Entre os assuntos colocados pelos representantes de blocos e morado

Uma nova reunião ocorreu ontem, na Aldeia Amazônica Davi Miguel, para debater a realização do pré-carnaval, e a saída dos blocos em diversos bairros da cidade, em especial a Cidade Velha. Entre os assuntos colocados pelos representantes de blocos e moradores dos bairros diretamente para o presidente da Fumbel, Fábio Atanásio, estava a poluição sonora e ambiental na área tombada do centro histórico, o chamado “direito de arena”, a acessibilidade dos moradores e o reforço na segurança pública.

Ainda sem data certa e sem formato da programação definido, o pré-carnaval desde ano já terá a presença da Liga dos Blocos da Cidade Velha. “Isso ajudou a tornar muito mais organizado. Antes entrava trio elétrico que nem cabia direito na rua, causava confusão, o som era de qualquer jeito”, avaliou Ivan Costa, vice-presidente do Observatório Social de Belém.

A Liga dos Blocos da Cidade Velha destacou mudanças que já foram realizadas no sentido de fazer algumas melhorias, como a contratação de 120 seguranças particulares para fazer revista na entrada do corredor da folia no carnaval deste ano, o que preveniu assaltos.

E insistiu na questão do “direito de arena”, de negociar patrocínios e realizar por conta própria o pré-carnaval da Cidade Velha. Segundo o presidente da Fumbel, há impedimento legal para que isso seja feito, mas afirma que o evento pode ser realizado em forma de parceria entre poder público e o privado, no caso a Liga dos Blocos.

Blocos como o Império Romano, tradicional no bairro do Telégrafo, cobraram da prefeitura de Belém investimento em infra-estrutura de apoio ao pré-carnaval. “A gente precisa que a Prefeitura, as secretarias, providenciem segurança, banheiro químico, a limpeza... Deixa que a fantasia a gente fornece”, disse o presidente do bloco Herlander Andrade, admitindo que também há os deveres de quem brinca o carnaval. “A gente que organiza os blocos também precisa tirar todas as licenças, fazer a solicitação aos órgãos, fazer o carnaval com responsabilidade”.

Segundo Fábio Atanásio, no prédio da Fumbel poderão ser solicitados todos os documentos necessários, no Sistema Integrado de Licença da Prefeitura de Belém. “Agora não precisa peregrinar por vários órgãos – Sema, Secom, Fumbel, Segup... Você faz a sua solicitação lá e ela passa por todos os órgãos”, explicou.

Tatiana Borges, arquiteta do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e membro do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural da Fumbel, destacou que o maior número de reclamações ainda é em torno da poluição sonora na Cidade Velha. “A gente tem que entender que é um bairro com características muito específicas”. E destacou ser fundamental a presença de fiscais para conter a poluição ambiental. “É uma festa que envolve bebida, e a pessoa bêbada não vai parar pra ler cartaz dizendo que não pode fazer xixi na porta das casas. Tem que ter fiscalização”.

De acordo com Atanásio, todas as colocações serão levadas em consideração e contarão com a análise de um conselho de proteção do patrimônio e o Conselho Municipal de Cultura.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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