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Belém recebe workshop sobre tecnologia BIM nesta segunda

O Sindicato da Indústria da Construção do Pará (Sinduscon-PA) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai), realiza nesta segunda-feira (12), o “Workshop Implementação do BIM”. O evento va

O Sindicato da Indústria da Construção do Pará (Sinduscon-PA) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai), realiza nesta segunda-feira (12), o “Workshop Implementação do BIM”. O evento vai ocorrer no auditório “Albano Franco”, da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), das 16h às 19h40.

O workshop é voltado para arquitetos, engenheiros e demais profissionais do segmento, como construtores, incorporadores, altos executivos e responsáveis por planejamento e orçamento de obras, além de microempreendedores individuais (MEIs). A programação terá a participação de conceituados especialistas em nível nacional sobre a metodologia tecnológica considerada transformadora para o setor da construção. A expectativa é que cerca de 150 profissionais participem do evento.

De acordo com Raquel Sad Seiberlich Ribeiro, gestora dos Projetos de Inovação e Tecnologia da CBIC, o workshop tem a finalidade de "democratizar a informação, sensibilizar a Indústria da Construção da região e provocar, por meio das entidades locais, a criação de um fórum permanente de discussão, disseminação do conceito e mobilização das partes interessadas para a efetiva implementação dos processos BIM no Estado do Pará".

Raquel está em Belém representando diretamente a entidade e concedeu entrevista sobre o workshop.

Acompanhe:

Quais são as suas perspectivas para o evento em Belém? Que desdobramentos podem ser logo esperados?

Raquel Ribeiro – O objetivo da CBIC com esse trabalho é democratizar a informação, sensibilizar a Indústria da Construção da região e provocar, por meio das entidades locais, a criação de um fórum permanente de discussão, disseminação do conceito e mobilização das partes interessadas para a efetiva implementação dos processos BIM no Estado do Pará.

Com a chegada da Indústria 4.0, a senhora considera imperativo implementar de imediato o BIM nos Estados? Qual a realidade nas regiões nesse aspecto?

RR – Considero que temos um caminho desafiador pela frente, levando-se em conta os saltos que a Indústria da Construção precisa realizar para absorver as potencialidades da indústria 4.0. Precisamos industrializar nossos sistemas construtivos, implementar os conceitos de cadeia de valor na nossa indústria e provocar o aumento da cultura de inovação em nossas lideranças. O sucesso dessa caminhada dependerá de ações complementares por parte da iniciativa privada, governo e academia. Os processos BIM estão contidos nesses caminhos, sendo porta de entrada para a digitalização da construção. Referente à realidade de cada região, como em praticamente todos os aspectos da indústria, temos uma grande diversidade nos Estados e até municípios em relação à adoção do BIM. O projeto de Disseminação do BIM, parceria da CBIC com o Senai Nacional, iniciado em 2015, tem como principal objetivo, como relatei anteriormente, a democratização do tema, nacionalmente, e dentre as ações estão contidas a elaboração da “Coletânea de Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras”, disponível gratuitamente no site da entidade, e a realização desse workshop, que já foi realizado em diversos Estados do País, sendo o Pará o 16º. E teremos continuidade dessa ação, pois temos solicitações que não conseguimos atender e estamos programando para 2019.

Qual seria hoje o nível de importância e grandeza dessa ferramenta para o desenvolvimento da construção civil?

RR – Alto o nível de importância e de grande abrangência para o desenvolvimento da Indústria da Construção, considero. Destaco dois aspectos principais para isso: a implementação dos processos BIM tem em seus princípios a colaboração entre as partes envolvidas e o planejamento sistêmico, que devem resultar em aumento da qualidade e precisão. Na indústria nacional, temos oportunidades ainda maiores que em outros países, pois temos necessidades de melhorias ligadas a esses e a outros processos de gestão, que vêm “a reboque” em um processo de implementação do BIM nas empresas.

Qual a projeção de prazo para a absorção satisfatória pelo setor da construção em âmbito nacional?

RR – Nos últimos dois anos, está nítido para a CBIC o aumento da movimentação em torno do tema, tanto pelo interesse e ações da iniciativa privada quanto do governo em suas diversas esferas. Destaco a iniciativa do governo federal, que mobilizou, desde outubro de 2017, mais de 100 representantes dos diversos ministérios, da Indústria da Construção e academia em um intenso trabalho, que culminou em maio desse ano com o lançamento da Estratégia Nacional para a Disseminação do BIM e a publicação de um decreto instituindo um grupo interministerial para continuidade e execução do planejamento estratégico elaborado no referido trabalho. A relevância desse movimento refletiu nacionalmente, e tem provocado desdobramentos a curto prazo, pois tem o primeiro marco já em 2021 com a obrigatoriedade do uso do BIM para determinadas contratações de obras públicas.

(Com informações da Assessoria)

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