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Estado deve ter cerca de 700 novos casos de câncer de mama este ano

No mundo todo, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, representando cerca de 25% de todos os casos novos da doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano surgem 1,38 milhão de novos casos e 458 mil mortes pela pat

No mundo todo, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, representando cerca de 25% de todos os casos novos da doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano surgem 1,38 milhão de novos casos e 458 mil mortes pela patologia. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou o surgimento de 59.700 novos casos em 2018. No Pará, a estimativa foi de 740 novos casos neste ano, sendo 360 somente em Belém.

Dentro desse contexto, a difusão de informações sobre o tema é um dos fatores que contribuem para a conscientização do público feminino sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Por isso, o Centro de Tratamento Oncológico (CTO), sediado em Belém, promove até amanhã o primeiro Simpósio Amazônico de Câncer de Mama, na capital paraense.

O evento reúne mastologistas, oncologistas, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da área da saúde que formam equipes multidisciplinares para atuar no tratamento da doença. Acadêmicos das áreas e pacientes com câncer também participam do evento.

O mastologista Fábio Botelho de Almeida, da comissão organizadora do evento - que atua na CTO e no Hospital Ophir Loyola –, ressalta que a medicina evolui muito nos últimos anos no campo da oncologia e hoje oferta diversos tipos de tratamento às pacientes, sempre com uma atenção multidisciplinar. “O câncer de mama é uma doença grave, mas quando é diagnosticado precocemente as chances de cura podem chegar a 95%. Além disso, o tratamento costuma ser menos invasivo”, explica o mastologista, que acrescenta que a ideia da CTO é dar continuidade ao evento pelos próximos anos, inclusive leva-lo para outras capitais do País.

BATALHA

Há dois anos, a administradora Josiane Damasceno, 46, descobriu um nódulo na mama direita durante o banho, quando fazia um simples exame de toque. Ela conta que havia feito a última mamografia – exame que diagnostica a doença – um ano antes. A paciente precisou repetir a mamografia e, em seguida, uma biópsia confirmou que o caroço era maligno. Josiane viajou para São Paulo, onde deu início ao tratamento. Mas, oito meses depois, quando passava por exame pré-operatórios para retirar a mama, ela recebeu a notícia de que havia tido uma metástase óssea e pulmonar.

A paciente precisou retomar as sessões de quimioterapia e a metástase óssea e pulmonar ficaram inativas. “A doença tem controle, mas não tem cura. Para não voltar a ficar ativa, faço a terapia alvo a cada 21 dias. Faço parte de uma ONG de São Paulo que ensina que precisamos conhecer o tipo da doença, qual tratamento serve e, assim, fica mais fácil lidar”, diz.

O Simpósio Amazônico de Câncer de Mama vai até amanhã, no salão Empire State, do Edifício Metropolitan Tower, em Belém.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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