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ESPORTE PARÁ

Às vésperas do pleito, bastidores do Leão Azul seguem marcados por inúmeras confusões

O que era pra ser algo tranquilo, já que, ao menos em tese, a tendência é que a agremiação rume em direção à modernidade a partir do pleito deste sábado (10), na realidade está sendo totalmente o contrário. Repleto de confusões, contratempos, ameaças e at

O que era pra ser algo tranquilo, já que, ao menos em tese, a tendência é que a agremiação rume em direção à modernidade a partir do pleito deste sábado (10), na realidade está sendo totalmente o contrário. Repleto de confusões, contratempos, ameaças e até promessas de entrar na Justiça para rever os seus direitos após o processo eleitoral, a eleição no Clube do Remo novamente escancara a briga de egos pela busca de poder.

A bronca mais recente explodiu ontem, após o vazamento de áudios de um dos diretores da atual gestão do clube, “metendo o pau” em determinados associados e conselheiros por quebrar a união da equipe, em virtude de situações que vão de encontro aos interesses dos “donos do Remo”. O ocorrido deixou mais instável o conflito entre situação e oposição, às vésperas da eleição, já que, assim como o vídeo do desentendimento de Fabio Bentes e João Moscoso, acusado de ter sido divulgado a mando da situação, os áudios sofrem da mesma suspeita, mas, nesse caso, sendo compartilhados pela oposição.

O dirigente em questão é Heitor de Souza Freitas Filho, diretor comercial da sede social e, atualmente, coordenador geral da campanha de reeleição da chapa da situação, encabeçada por Manoel Ribeiro. Nos áudios, o correligionário critica fervorosamente o presidente do Conselho Deliberativo (Condel), Angelo Carrascosa, por não ser leal ao Codir, além de questionar a escolha de Hilton Benigno para ser vice-presidente na chapa 10.

“Eu sempre disse para o Manoel: nós pecamos por termos pessoas no comando que não deveriam estar, e que não deveríamos ter permitido que estivessem. Um deles é o presidente do Condel (Angelo Carrascosa). Não era nunca pra ser, para termos deixado este rapaz assumir o conselho do grupo”, disse. “Eu critiquei a mudança na escolha do vice. Não tenho nada contra o (Hilton) Benigno. O cara é coronel da PM, não deve ser má pessoa, mas não é nosso afim. Espero que ele se comprometa com a nossa necessidade e não como o passado (Ricardo Ribeiro)”, completou.

DITADURA

Heitor também deixou claro no áudio que, para ele, não há espaço para novos pensamentos e participações de mentes divergentes. “Podem até me escrotear, mas eu defendo que o grupo que estiver no comando do Remo tem que dominar o Remo. Não pode deixar brecha. Todos os poderes têm de estar unidos. ‘Mas isso é ditadura’, podem chamar do que quiserem. Não podemos dar chance para entrarem no Remo, afastar dois anos logo. Não vale para o futebol o que querem para a política, a democracia, que já vimos que deu m...”, ponderou.

Procurado pela reportagem para tentar justificar as afirmativas, o celular do dirigente sinalizou como desligado. Para alguns torcedores, a situação que tem rodeado o processo eleitoral está cada vez mais deprimente, ou seja, com mais confusões e menos inovações. “No fim, é sempre o ego, a vaidade. Ninguém se preocupa em se unir. Não tem como acreditar que as coisas podem melhor desse jeito”, destacou o torcedor Victor Brito.

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Foco das eleições está sendo distorcido

A dois dias das eleições, os candidatos à presidência do Clube do Remo, assim como os torcedores da agremiação, também repercutem o desenvolvimento negativo que tem rodeado o processo eleitoral, tanto democraticamente quanto em transparência.

“Lamentável. Ter que afunilar as eleições assim, ouvindo certas pessoas dizendo que o Remo tem dono, joga pra trás todas as nossas conquistas. O clube precisa somar e não estagnar. Infelizmente, perdemos a oportunidade de debater ideias em vez de focar em confusões que não agregam em nada”, disse Fábio Bentes, candidato pela chapa 20.

Marco Antonio Pina, representante da chapa 30, reiterou que o debate tomou outro foco, mas que fez bem para exibir algumas falhas de quem prega perfeição. “É com muita tristeza que vejo isso). Não são só as pessoas, o clube todo sofre com isso. Felizmente eu saio ileso, apenas reivindicando o meu projeto, diferente de quem destaca a transparência, mas não conseguiu divulgar contas e de quem tem histórico negativo”, comentou.

Já Manoel Ribeiro, da chapa 10, foi breve no seu comentário. “A culpa não é minha. Parece que eles têm medo de mim. Evidentemente que não é legal, prejudica a todos, ao clube e a eleição”, pontuou.


(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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