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Ponto de embarque para a Ilha do Combu, a Praça Princesa Isabel está abandonada

A Praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, em Belém, é o principal ponto de partida rumo à Ilha do Combu, ponto turístico da capital. Apesar da grande quantidade de pessoas que transita pelo local, as condições da praça continuam precárias. Quem freque

A Praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, em Belém, é o principal ponto de partida rumo à Ilha do Combu, ponto turístico da capital. Apesar da grande quantidade de pessoas que transita pelo local, as condições da praça continuam precárias. Quem frequenta o espaço também reclama da insegurança.

Na manhã ensolarada de sábado (03), dezenas de pessoas chegavam à praça para buscar por transporte fluvial até a Ilha do Combu. A movimentação também era intensa por parte dos barqueiros e funcionários de restaurantes localizados na ilha que tentavam atrair os clientes. Prestes a atravessar para a ilha, o dançarino Adriano Barbosa, 23 anos, lamentava que, até hoje, não se tenha construído um porto mais adequado para o embarque e desembarque de passageiros no local. Atualmente, a entrada e saída dos barcos se dão por uma única escada de concreto e sem corrimões.

Quando mais de um barco está atracado ao mesmo tempo, é necessário que os passageiros ‘pulem’ de barco em barco até chegar ao que os transportará. “Como é um local que recebe muitos turistas, essa praça já deveria ter recebido um olhar mais cuidadoso das autoridades”.

Adriano lembra, ainda, que as condições da praça até impedem que as pessoas permaneçam por mais tempo na ilha. Quando se está do outro lado, a preocupação fica com a segurança que terão quando retornarem à praça para ir para casa. “A gente sempre tem que voltar cedo porque já no início da noite isso aqui (a praça) fica horrível. A gente fica a mercê”.

No espaço destinado ao lazer de crianças, os brinquedos estão quebrados e oferecem risco. À noite, a falta de iluminação também impossibilita que os moradores da área permaneçam no local. O gestor de TI Paulo Barbosa, 41, conta que há cerca de 10 anos a Praça Princesa Isabel era bastante frequentada pelos moradores do bairro. Hoje, pelas condições do espaço, só se vê movimento no local aos finais de semana. “Aqui era o ponto de encontro dos moradores da área. Era um ponto de lazer, mas hoje está jogado às traças”, compara.

Brinquedos estão enferrujados e deteriorados em geral e área de embarque e desembarque de passageiros não oferece qualquer estrutura (Foto: Ricardo Amanajás)

BANHEIROS

Outra ausência apontada é a de banheiros públicos. A comerciante Vera Lúcia da Conceição, 46, tem um boxe de venda de bebidas e comida e reclama que precisou improvisar um banheiro no local para poder receber os clientes. “Já reclamamos muitas vezes da situação dessa praça, mas nada resolve”, lamenta. “Essa bagunça aqui acaba afastando os clientes. Eu tive que improvisar um banheiro porque não tem um banheiro para as pessoas usarem aqui”.

Em nota, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), informou que realiza serviços de varrição de forma regular na praça e que “recentemente a praça recebeu serviços de pavimentação na área do estacionamento, além de mutirão de limpeza”.

A nota diz, ainda, que novas ações de roçagem e limpeza serão realizadas e que “existe um projeto do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura, que prevê a reforma e revitalização da praça além da construção de um terminal de passageiros”.

Com relação à falta de iluminação, a nota afirma que “uma equipe da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) fará inspeção para verificar a situação e programar os reparos”. A nota ainda destaca que a praça não possui posto fixo da Guarda Municipal, mas conta com rondas ostensivas em apoio ao trabalho da Polícia Militar.

Turismo

Proprietário de um restaurante na Ilha do Combu, João Ferreira aponta que recebe cerca de 30 pessoas por dia nos finais de semana e feriados. Porém, acredita que esse número poderia ser maior se o ponto de partida da viagem oferecesse melhores condições. “A secretaria de turismo aqui é ausente. Se não fosse o trabalho dos próprios donos de restaurantes e dos barqueiros ninguém atravessava”.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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