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Segundo turno: votação dessa vez foi tranquila

Diferentemente do cenário do primeiro turno das eleições, a votação de ontem foi marcada pela calmaria. As zonas eleitorais, tanto do centro de Belém como em Ananindeua, apresentaram um fluxo relativamente tranquilo. Os motivos foram variados. Contudo, a

Diferentemente do cenário do primeiro turno das eleições, a votação de ontem foi marcada pela calmaria. As zonas eleitorais, tanto do centro de Belém como em Ananindeua, apresentaram um fluxo relativamente tranquilo.

Os motivos foram variados. Contudo, a redução na quantidade de candidatos foi o que mais agilizou o processo de votação. “Não demorei nem um minuto. Eu fui o único da minha seção”, comentou o eletricista Luciano Franco, 29, que votou por volta das 16h, na Escola Maria Araujo Figueiredo, na S.N. 18, no conjunto Cidade Nova 5, em Ananindeua.

Em Belém, no Colégio Estadual Visconde de Souza Franco, no bairro do Marco, o cenário era semelhante. Os eleitores que chegaram já no horário limite também votaram com tranquilidade. “Cheguei ainda há pouco (16h49) e votei rápido. Sem problema de fila. Dessa vez chegar tarde não foi um problema”, destacou James Maltez, 33.

Apesar do clima sereno, porém, alguns eleitores não conseguiram chegar a tempo. Foi o caso do casal Carlos Eduardo e Cleyciane Melo. Quem iria votar era Cleyciane. Mas, por ela estar grávida de 4 meses, o seu marido chegou um pouco mais cedo para tentar garantir a participação da companheira no pleito.

Carlos até conseguiu entrar. Entretanto, o responsável pelo local disse não ser possível esperar, uma vez que o período de votação tinha encerrado. “Nós viemos do Tapanã, a condução custou a passar. Nós somos autônomos e trabalhamos com demanda por isso o atraso”, lamentou.

“SANTINHOS”

O domingo de votação teve uma pequena quantidade de panfletos ou os famosos “santinhos” nas ruas da Grande Belém. Quem agradeceu a limpeza nas vias foi o mecânico Alcimar Corrêa, que dessa vez não terá tanto trabalho para deixar a sua rua mais apresentável. “Naquele (primeiro turno) aqui ficou uma bagunça enorme. Agora pelo menos esse não será um problema”, reiterou o morador do bairro da Pedreira.


No Estado do Pará, quase 5,5 milhões de pessoas estavam aptas ao voto nas eleições deste ano (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

Muitos eleitores fizeram questão de votar cedo

Em Belém, a movimentação na frente das zonas eleitorais começou cedo. Desde as 6h já era possível ver a presença de eleitores aguardando o relógio apontar 8h, quando iniciou a votação. No Pará, quase 5,5 milhões de pessoas estavam aptas ao voto.

Entre os eleitores que fizeram questão de votar logo cedo estava Meriluci Azevedo Alves, 48 anos, que votou na zona eleitoral que ficava no colégio Padre Orione, no bairro do Una. “Acordei bem cedinho para votar. Eu gosto de ir cedo para desocupar cedo. Eu quero saber logo, fico ansiosa para saber quem vai perder e ganhar”, conta. “Nosso futuro está nas mãos de quem será eleito. Não podemos jogar o voto fora ou votar por interesses. O momento é delicado. Espero que o presidente e o governador olhem pela educação e saúde, que são os principais problemas”, aponta o aposentado Waldeci Matos.

JUSTIFICATIVA

Antes de sair de casa, ele tratou de combinar a bicicleta nas cores verde e amarela, o terço e a camisa do Brasil. “A gente tem que ter esperança. É esperar que eles cumpram as promessas”, diz. Em vários locais de votação muitas pessoas procuravam os fiscais para fazer a justificativa do voto. “Hoje (ontem) eu não consegui, mas fiz questão de vir aqui justificar”, diz o estudante Ramon Kennedy.

Os idosos compareceram em grande número. “Eu acordo muito cedo e cedo já estou em frente ao colégio. Sempre voto cedinho. Eu tenho 74 anos, nem precisaria votar, mas como estamos num momento crucial, eu me sinto na obrigação de contribuir. E faço com maior prazer”, garante a aposentada Placídia Oliveira, eleitora do bairro Almir Gabriel, município de Marituba.

Moradores de Icoaraci pedem por melhorias em vários setores

“Precisamos de melhorias, principalmente para a periferia de Icoaraci”. A frase é do taxista Hélio Santos, sobre o que espera para esse distrito de Belém. Na Rua 15 de Janeiro, onde ele mora, no bairro do Paracuri I, não há asfalto nem drenagem. “Nunca fizeram nada”, diz.

Outro problema enfrentado pela população de Icoaraci é a falta de segurança pública. Um comerciante, que preferiu não ser identificado, reclama do alto índice de criminalidade no distrito. “Aqui também já fui assaltado várias vezes. Infelizmente, Icoaraci está carente de segurança pública”, conta.

O morador lembra que logo quando começou a atividade, há cerca de 20 anos, conseguia abrir o comércio às cinco da manhã, uma prática que atualmente é perigosa. “Agora, é só atrás das grades. A violência tem aumentado na periferia exatamente onde o policiamento está ausente. Icoaraci necessita de mais segurança para que a gente viva melhor”, diz.

Outro ponto da cidade citado por moradores é a orla de Icoaraci, um dos pontos turísticos, que concentra a feira de artesanato, venda de comidas típicas e um grande número de restaurantes. “Icoaraci tem de tudo, mas está abandonada do início ao fim. Precisamos que nossos pontos turísticos sejam restaurados e atraiam o turismo novamente”, comentou Inaura Lopes, professora.

(Matheus Miranda, Luiz Flávio e Michelle Daniel/Diário do Pará)

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