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Empregabilidade Trans discute inclusão de LGBT+ no mercado formal

Em uma iniciativa pioneira no país, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) discutiu, ontem, o trabalho para as pessoas LGBTI+, que ainda sofrem muita discriminação para conseguir emprego ou mesmo se manter em um posto. Segundo o desembargado

Em uma iniciativa pioneira no país, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) discutiu, ontem, o trabalho para as pessoas LGBTI+, que ainda sofrem muita discriminação para conseguir emprego ou mesmo se manter em um posto.

Segundo o desembargador Sérgio Rocha, coordenador regional do Programa Trabalho Seguro, ainda é comum assédio moral contra essas pessoas, com humilhações e falta de tratamento adequado a gays, lésbicas e transexuais. Ele informa que o objetivo do evento Empregabilidade Trans é sensibilizar empresas e a sociedade em geral sobre a condução de um ambiente de trabalho adequado para esse público e que combater o assédio também é uma forma de transformar as relações de trabalho mais seguras. “Nós temos uma estatística de que apenas 10% da comunidade LGBTI+ está em um posto de trabalho formal, um percentual muito baixo que tem a ver com a discriminação, que assume várias facetas”, afirmou.

O convidado para a abertura do evento foi Reinaldo Bulgarelli, educador, consultor e secretário executivo do Fórum de Empresas LGBTI+, com a palestra A diversidade como um valor instrumento de desenvolvimento da sociedade”. Ele destacou a origem da preocupação com essa temática e como empresas de grande porte como Coca Cola, Microsoft, Monsanto e Carrefour, por exemplo, têm buscado implementar políticas voltadas para a inclusão da comunidade. “A ideia é dialogar. Temos um conjunto de grandes empresas que se articulou para tratar de algo básico: o direito das pessoas LGBTI+, com tratamento igual para inserção no mercado de trabalho, desde a propaganda e o marketing, até a relação entre clientes e fornecedores”, afirmou.

Bulgarelli explicou também que essa preocupação começou a despontar no final da década de 1990, no país, como forma de pensar os princípios de sustentabilidade e respeito à diversidade. Em 2010 foram criados alguns fóruns com o objetivo de aprofundar a discussão sobre também a questão da mulher, negros e pessoas com deficiência e das novas gerações.

A programação segue nesta segunda (22), às 8h, no TRT8, com a palestra Cidadania Sexual: estratégia para ações inclusivas, com Adilson José Moreira, mestre e doutor em Direito pela Universidade de Harvard. Em seguida, o presidente do TRT20, Thenisson Santana Dória, e a presidente do TRT8, Suzy Koury, farão um painel sobre como o tema da diversidade e da inclusão da comunidade LGBTI+ vem sendo tratado dentro dos tribunais. O evento é aberto ao público, com entrada gratuita.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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