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Prefeitura gasta R$ 30 milhões em dez estações do BRT, mas só três funcionam

O Sistema BRT que está sendo implantado em Belém conta com estações modernas, cuja beleza salta aos olhos. No entanto, a maioria delas continua em desuso, servindo de abrigo para ambulantes e moradores de rua e sendo depreciadas por vândalos. Das dez est

O Sistema BRT que está sendo implantado em Belém conta com estações modernas, cuja beleza salta aos olhos. No entanto, a maioria delas continua em desuso, servindo de abrigo para ambulantes e moradores de rua e sendo depreciadas por vândalos.

Das dez estações da avenida Almirante Barroso, que custaram R$ 30 milhões, segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), somente três estão funcionando. O restante está fechada e sem nenhuma utilização. De todas elas, somente duas não estão pichadas. A estação do bairro do Marco, em frente ao Bosque Rodrigues Alves, é a mais suja. Além da pichação nas laterais os riscados foram feitos também ao longo da cabine.

Um pouco mais à frente, outra estação, a da avenida Tavares Bastos, teve os vidros quebrados e tapados com folhas de compensado. Algumas estações já precisaram passar por manutenção, a exemplo de reposição dos vidros quebrados ou arranhados e pintura, inclusive nas estações que nunca funcionaram.


(Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

No terminal do BRT de São Brás, inaugurado há pouco mais de um ano, o problema é a grade de proteção que está quebrada em vários pontos, oferecendo risco aos pedestres que se aproveitam da situação para atravessar na faixa expressa dos ônibus. O mesmo problema se repete em várias das estações da Almirante Barroso. De acordo com o projeto do BRT, as estações são pontos de integração entre os terminais. Deveriam ser utilizadas para abrigar passageiros em deslocamento pela via expressa considerada necessária para agilizar o deslocamento de um ponto a outro da cidade.

Para os belenenses, as promessas que até o momento não saíram do papel são dinheiro público desperdiçado sem beneficiar quem realmente precisa do transporte rápido. “É muito dinheiro jogado fora. Esse BRT está abandonado sem que a gente usufrua de alguma coisa”, reclama o servente militar Éder Simão, 32. A cozinheira Erinei da Silva, 42, lembra que na época a promessa era pegar mais de um ônibus com uma só passagem e ajudar o passageiro a se livrar do engarrafamento da Almirante Barroso. “Disseram que esse BRT ia ajudar, mas o que a gente viu até agora foi muito dinheiro desperdiçado”, critica.

SEM PREVISÃO

A Prefeitura de Belém, por meio da Guarda Municipal, informou que há rondas fixas através de motopatrulhamento e viaturas em todas as estações BRT. Sobre as pichações, a Prefeitura ressalta que os adesivos dos terminais da Almirante Barroso foram trocados na última semana.

Mesmo assim, lamenta que ainda tenham sido alvos de vandalismo e pichados. Sobre o funcionamento, as pistas do BRT na Almirante devem entrar em manutenção em breve. Com isso, ainda não há prazo para o funcionamento das estações.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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