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Campanha tenta ajudar venezuelanos

Mais de 290 indígenas venezuelanos da etnia Warao estão vivendo em Belém. Para fugir da crise humanitária que assola o país de origem, eles têm migrado para países que fazem fronteira com a Venezuela, entre eles o Brasil. Em Belém, os refugiados começaram

Mais de 290 indígenas venezuelanos da etnia Warao estão vivendo em Belém. Para fugir da crise humanitária que assola o país de origem, eles têm migrado para países que fazem fronteira com a Venezuela, entre eles o Brasil. Em Belém, os refugiados começaram a chegar no ano passado. E cerca de 150 pessoas estão abrigadas em um espaço cedido pelo Governo do Estado, no bairro do Marco. Um outro abrigo foi formado por mais de 200 refugiados na área do centro comercial. Porém, há muitas pessoas, incluindo crianças, sobrevivendo nas ruas da capital como pedintes.

Mesmo nos abrigos, eles enfrentam uma situação precária. Faltam alimentos, objetos como colchonetes e produtos para suprir as necessidades básicas. Foi pensando em criar uma corrente solidária para ajudar os refugiados de alguma forma que surgiu a campanha Latinos Unidos, encabeçada pela professora Maria Rafaela Oliveira, 31 anos.

Ela explicou que resolveu fazer um apelo em suas redes sociais para promover algum tipo de ação para ajudar aquelas pessoas. “Fiz isso depois de ver nas ruas do Comércio uma mãe dando banho no filho com água suja. Fiz a publicação e umas 15 pessoas me procuraram dizendo que queriam fazer algum tipo de campanha e perguntando como fariam para se mobilizar”, diz, ao acrescentar que, a partir disso, foi formado um grupo de 43 voluntários.

O grupo buscou informações sobre a situação dos venezuelanos e lançou a campanha nas redes sociais, através de seus perfis e, também, pelo perfil no Instagram @acao_latinos_unidos. A entrega dos donativos arrecadados será feita no próximo dia 19. “Começamos com o objetivo de ajudar eles por não possuírem um amparo maior. Mas no abrigo do Estado também há uma carência grande”, reforça.

SAÚDE

Além das doações, o projeto visa levar serviços de saúde aos refugiados como consultas médicas e entrega de medicamentos. Para isso, o grupo firmou parceria com acadêmicos de medicina e médicos voluntários. Segundo Rafaela, os venezuelanos têm recebido atendimentos por meio do programa “Consultório na Rua”, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Porém, a ideia é verificar com o programa quais são os tipos de atendimento e medicamentos que mais precisam. “Fico com a sensação de que é possível ajudar, que não precisa ter muito recurso. Basta ter motivação. Está sendo possível através da união e de conseguir sensibilizar as pessoas”.

Campanha Latinos Unidos - Itens que podem ser doados

  • Produtos de higiene pessoal: toalha de banho, creme dental (adulto e infantil), sabonete (adulto e infantil), escova dental (adulto e infantil), absorvente, fralda descartável (tamanhos M e G) e cotonete
  • Produtos de limpeza: água sanitária, sabão em pó e em barra
  • Colchonetes e sombrinhas
  • Alimentos: trigo com fermento e arroz
  • Também são aceitas doações de qualquer quantia em dinheiro para ajudar na compra dos materiais.
  • As doações serão entregues no próximo dia 19.

Contatos para as doações: Rafaela (91) 99153-3637, João Neto (91) 98158-0400, Beatriz Pantoja: (91) 98063-1179, Silvia (91) 98228-8209, Fábio (91) 98537-3047

Redes sociais: @acao_latinos_unidos - Instagram

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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