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Vila da Barca: famílias desabrigadas ainda lutam para conseguir auxílio

Moradores que perderam as casas no incêndio na Vila da Barca, no bairro do Telégrafo, no mês passado, ainda estão lutando para conseguir a liberação do auxílio aluguel, que será pago pela Prefeitura de Belém. O auxílio ainda não foi pago e, segundo os mor

Moradores que perderam as casas no incêndio na Vila da Barca, no bairro do Telégrafo, no mês passado, ainda estão lutando para conseguir a liberação do auxílio aluguel, que será pago pela Prefeitura de Belém. O auxílio ainda não foi pago e, segundo os moradores, existem muitas informações desencontradas sobre o assunto.

"21 dias depois do incêndio continuamos na mesma. Estamos aguardando a conclusão da documentação com a prefeitura, para que as famílias possam ter acesso ao auxílio aluguel", disse o coordenador da Associação Comunitária da Vila da Barca, Márcio Kleber. "Algumas pessoas deram entrada (na documentação), mas ainda não receberam", acrescentou.

O incêndio destruiu 21 residências deste que é o maior bairro de palafitas da América Latina. Nessas casas moravam 26 famílias, totalizando 84 pessoas. A Fundação Papa João XXIII (Funpapa) já havia informado que o auxílio aluguel será no valor de R$ 500 e por quatro meses. Ainda segundo o líder comunitário, 14 imóveis foram totalmente destruídos pelas chamas.

"Perda total mesmo. Entraram na relação das 26 famílias em que as casas foram afetadas tanto pelo fogo quanto no combate, porque houve residência que os bombeiros tiveram que quebrar a parede para ter acesso por trás às casas incendiadas", explicou.

Márcio disse que as pessoas podem continuar fazendo doações na sede da associação, na rua Professor Nelson Ribeiro, 66, no Telégrafo. "Nosso maior foco, agora, é a reconstrução das casas. Até mesmo porque a gente não sabe quando vai ser esse cheque moradia. As pessoas estão nas casas de amigos e parentes. Mas aí, como já vai se tornar 30 dias (desde o incêndio), torna-se agoniante a pessoa estar na casa de outras pessoas. Tira a privacidade de todo mundo. O material é para reconstruir as casas queimadas, para as famílias retornem à sua rotina normal", afirmou.

Há moradores que precisam tirar a terceira via do documento e, para tanto, precisam pagar R$ 35, um dinheiro que eles não têm. Márcio disse que também aguarda o laudo do Corpo de Bombeiros que irá apontar a causa do incêndio, que começou na noite de 12 de setembro, sendo debelado na madrugada do dia seguinte.

Prefeitura Responde

A Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), informou que está dando celeridade nos processos que ainda estão pendentes por falta de documentação dos moradores.

"Os documentos são de fundamental importância para os procedimentos internos exigidos pelo Poder Público", afirmou.

A Funpapa ressalta "que continua prestando apoio por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Cras), no Barreiro, com visitas domiciliares e apoio psicossocial".

Na Vila da Barca deveria ter sido instalado um projeto habitacional com verbas federais que permanece inconcluso há mais de uma década, segundo o Ministério Público Federal.

(DOL)

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