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Saiba porque a raiva é uma das doenças mais temidas

Dentre as doenças contraídas por animais, a raiva está entre as mais conhecidas e temidas. Apesar de ser considerada como “quase extinta”, em virtude das recorrentes campanhas de vacinação antirrábica governamentais, é importante entender os motivos pelos

Dentre as doenças contraídas por animais, a raiva está entre as mais conhecidas e temidas. Apesar de ser considerada como “quase extinta”, em virtude das recorrentes campanhas de vacinação antirrábica governamentais, é importante entender os motivos pelos quais se reforça tanto a prevenção contra esta afecção.

Neste artigo a médica veterinária Ana Paula Maués irá esclarecer o que é a doença, como ela pode ser adquirida, os sintomas característicos e se há algum tipo de tratamento. A raiva é uma doença causada por um vírus altamente contagioso e todos os mamíferos são suscetíveis a ela, incluindo os seres humanos. Normalmente o vírus é transmitido dos mamíferos silvestres (morcegos, gambás, mucuras, macacos, etc.) para animais domésticos (cães e gatos).

A transmissão ocorre quando animais saudáveis entram em contato com animais infectados através de mordidas, arranhões ou do contato entre as mucosas com presença de secreções (saliva).“Por se tratar de uma zoonose, doenças transmitidas entre animais e seres humanos, os homens ou mulheres que forem expostos ao vírus irão desenvolver a doença”, explica a médica veterinária. A enfermidade acomete os mamíferos e a grande maioria dos casos são fatais. Normalmente a afecção pode demorar, ou não, para evoluir e se manifestar em um organismo infectado seja ele animal ou humano.

A primeira fase da doença (1 a 3 dias) ocorre mudança de comportamento, o animal se esconde em locais escuros, apresentam uma agitação inusitada em espaços curtos de tempo e maior desobediência, além de comerem coisas incomuns como madeira. A segunda fase (1 dia) é caracterizada pelo aumento a agressividade do animal que tenta morder tudo e todos. Além da mudança de comportamento, o animal pode apresentar fortes dores de cabeça, febre e vômito.

Na última fase, o quadro clínico evolui para uma inflamação do sistema nervoso central (encefalite) e o animal pode apresentar salivação excessiva e pode até mesmo se automutilar. Ao chegar nesse estágio da infecção, o pet pode sofrer convulsões, ter paralisia e vir a óbito.

A médica veterinária explica que a doença não tem cura e quase 100% dos casos o animal vem a óbito. Quando falamos de seres humanos, que foram expostos a uma situação de risco de contato com o vírus, é imprescindível que o mesmo busque o posto de saúde mais próximo para receber dos profissionais responsáveis a devida orientação e cuidados.

É fundamental lembrar, mais uma vez, que a vacina é a única maneira de prevenir a raiva e, por isso, os responsáveis por pets devem levar seus animais para vacinar anualmente. As vacinas são disponibilizadas gratuitamente por campanhas municipais ou podem ser compradas em estabelecimentos voltados para saúde animal (hospitais, clínicas e consultórios veterinários).

“É válido compreender que além da vacina contra raiva, os animais devem tomar outras vacinas para garantir uma vida saudável. Por isso, ao adquirir um pet é importante leva-lo ao veterinário para esclarecer suas dúvidas”, finaliza Ana Paula.

(Com informações do Centro Veterinário Amor & Patas)

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